O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) abriu inquérito civil para investigar falhas no atendimento de raio-x em unidades de saúde de Campo Grande. A apuração é conduzida pela 76ª Promotoria de Justiça.
A investigação começou após constatação de que diversos aparelhos estavam inoperantes, entre eles o da UPA Leblon. Conforme o MPMS, na investigação, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informa que há um processo em andamento para contratar empresa de manutenção, mas não existe contrato vigente, o que revela problema estrutural.
Inquérito do Ministério Público
O promotor Marcos Roberto Dietz deu prazo de 15 dias para que a prefeitura apresente informações. Entre elas, lista de unidades com equipamentos de raio-x, cronograma de manutenção, situação dos contratos encerrados em 2025 e andamento da nova licitação.
O MPMS também pediu dados sobre a fila de espera para exames de imagem, previsão de aquisição de novos aparelhos e possibilidade de contratação emergencial de serviços privados para garantir o atendimento.
Nós entramos em contato com a prefeitura que respondeu em nota que a “oferta de exames de raio-X nas unidades de urgência e emergência está assegurada, sendo realizada por meio de contrato em parceria com o Governo do Estado”, informou.
De acordo com o texto, a manutenção dos equipamentos é de responsabilidade da empresa contratada.
Modernização dos Aparelhos de Raio-X
“Atualmente, está em andamento a substituição dos aparelhos por modelos mais modernos, que oferecem maior agilidade nos exames, qualidade superior de imagem e mais eficiência no diagnóstico. Essa troca segue um cronograma previamente estabelecido para garantir a continuidade do serviço, sem desassistir a população. Durante esse período de transição, os atendimentos estão sendo remanejados entre as unidades conforme a disponibilidade, de forma a assegurar o atendimento na rede”, detalhou.