O aumento no número de fraudes envolvendo sites de compra, aplicativos e até falsos advogados tem preocupado autoridades em Mato Grosso do Sul. Para enfrentar esse tipo de crime, o Ministério Público do Estado (MPMS) está divulgando orientações práticas para que os consumidores reconheçam e evitem os golpes digitais, chamados de MPMS golpes digitais, mais comuns.
Entre os esquemas mais frequentes estão os e-mails falsos que simulam mensagens de plataformas de venda. Esses e-mails induzem usuários a clicar em links suspeitos e fornecer dados bancários, constituindo exemplos de MPMS golpes digitais. Também é recorrente o chamado “golpe do falso advogado”. Neste golpe, criminosos se passam por profissionais da área jurídica e convencem vítimas a fazer transferências via PIX, alegando valores a receber em processos judiciais.
Esses golpistas exploram brechas públicas e utilizam logotipos reais. Além disso, abordam as vítimas por números desconhecidos ou contas clonadas. Por isso, o consumidor deve sempre desconfiar de mensagens fora dos canais oficiais. Ele deve evitar pagamentos sem confirmação prévia e nunca informar dados sensíveis por WhatsApp ou e-mail não verificado para não cair em MPMS golpes digitais.
Advogados também são alvo desses golpes. Para evitar prejuízos aos clientes, profissionais do Direito podem ajudar informando previamente seus canais de contato. Além disso, devem alertar sobre possíveis fraudes e reforçar os cuidados em suas redes sociais e atendimentos.
Atuação do MPMS e o Grupo Proteja
Para fortalecer a prevenção, o MPMS atua por meio do grupo de trabalho “Proteja”. Esse grupo monitora crimes cibernéticos e propõe ações educativas e repressivas para combater MPMS golpes digitais. A Promotora Lenize Martins Lunardi Pedreira, de Amambai, explica que o trabalho é realizado com apoio de órgãos como a Polícia Civil, Procon e Defensoria Pública. Existem também diálogos com empresas de tecnologia.
A atuação do grupo inclui o encaminhamento de denúncias, análise da responsabilidade das plataformas, elaboração de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) e ações coletivas. Além disso, campanhas de conscientização são desenvolvidas com foco na segurança digital.
O que fazer se for vítima de golpes?
Caso o consumidor seja vítima, é essencial seguir quatro passos: registrar boletim de ocorrência, reunir provas (como prints e comprovantes), avisar o banco e a plataforma envolvida. Além disso, deve buscar orientação no MPMS para se proteger contra MPMS golpes digitais.
O órgão recomenda atenção redobrada a links suspeitos e verificação de domínios antes de fornecer qualquer informação pessoal ou bancária. Ao reforçar o aspecto educativo, o MPMS busca ampliar o conhecimento da população para evitar prejuízos e combater os crimes cibernéticos de forma coletiva.
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