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MS foi responsável por 16% dos empregos formais gerados no Centro-Oeste em março

Estado gerou 1.114 empregos com carteira assinada, mas teve um dos menores salários médios de admissão da região

Estado gerou 1.114 empregos com carteira assinada, mas teve um dos menores salários médios de admissão da região - Foto: Divulgação/Governo de MS
Estado gerou 1.114 empregos com carteira assinada, mas teve um dos menores salários médios de admissão da região - Foto: Divulgação/Governo de MS

Mato Grosso do Sul fechou o mês de março com saldo positivo na geração de empregos formais, com a abertura de 1.114 postos de trabalho com carteira assinada. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O número representa 16% de todas as vagas criadas na região Centro-Oeste no período, que somou 6.962 novos empregos.

Entre os vizinhos da região, Goiás liderou com folga a geração de empregos formais no mês, com saldo de 6.340 vagas, seguido pelo Distrito Federal (+3.052). Já o estado de Mato Grosso foi na contramão e encerrou março com saldo negativo de -3.544 postos.

Apesar do resultado modesto em relação ao total nacional — que teve saldo de 71.576 novas vagas em março —, o desempenho sul-mato-grossense segue alinhado com a média da região, que apresentou crescimento de 0,16% no número de vínculos formais, exatamente a mesma variação registrada no estado.

No recorte por setores econômicos, os destaques positivos em Mato Grosso do Sul foram os segmentos de serviços e construção civil, seguindo tendência nacional. Por outro lado, a agropecuária e o comércio registraram desempenho negativo, com mais demissões do que admissões.

Ainda segundo o levantamento, o salário médio de admissão no estado foi de R$ 2.048,44 — o segundo menor entre os quatro estados do Centro-Oeste. O valor é inferior à média regional, que ficou em R$ 2.105,94, e também abaixo da média nacional, de R$ 2.225,17.