
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), afirmou que o Estado reduziu a taxa de extrema pobreza em mais de 40% nos últimos dois anos, resultado que, segundo ele, é fruto de políticas públicas focadas na atuação direta junto às famílias mais vulneráveis.
“Você tem que ir pro chão, tem que conhecer a realidade das famílias que estão nessa situação”, afirmou Riedel durante o encontro com jornalistas na Governadoria em Campo Grande, nesta quinta-feira (18), ao defender um modelo de assistência social que vá além do repasse financeiro.
De acordo com o governador, o índice de extrema pobreza no Estado caiu de 2,7% para 1,6%, após ter atingido 2,1% em 2023. “Estamos falando de uma redução de mais de 40% da extrema pobreza”, disse.

Riedel criticou políticas baseadas apenas na transferência de renda. “Muitas vezes você acha que dar um valor num cartão resolve a situação. Não é isso. Cada família tem uma realidade. Esse valor pode amenizar, mas não equaciona a extrema pobreza”, afirmou.
Segundo o governador, a queda no número de beneficiários do programa Mais Social está relacionada ao crescimento econômico e à geração de empregos. Mato Grosso do Sul registrou crescimento de 13% em 2023 e mantém taxas de expansão entre 6% e 7% ao ano.
Ele destacou o papel da educação profissionalizante nesse processo. “Estamos chegando a 50% dos alunos da rede estadual sendo preparados por cursos profissionalizantes. Os que não vão para a universidade saem com formação para o mercado de trabalho”, afirmou, classificando a política como inédita no país.
Para Riedel, a combinação entre assistência social bem aplicada e oferta de emprego explica os baixos índices de desemprego no Estado. “Essa relação direta faz com que a extrema pobreza reduza”, disse.
O governador afirmou ainda que a meta da gestão é reduzir o índice para menos de 1%. “Num estado como o nosso, com renda per capita boa e indicadores positivos, a gente tem que eliminar a extrema pobreza”, declarou.