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O turismo doméstico em alta com o aumento da cotação do dólar

O Ministério do Turismo prevê uma movimentação de R$157,7 bilhões entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025, na chamada alta temporada

Flutuação  no Rio da Prata em Bonito | Foto: Reprodução/ Governo de MS
Flutuação no Rio da Prata em Bonito | Foto: Reprodução/ Governo de MS

A alta cotação do dólar tem provocado diversos efeitos na economia no Brasil. Um deles é a abertura de oportunidades para o turismo nacional, também conhecido como turismo doméstico. Segundo a Associação Brasileira das Agências de Viagem (ABAV), o turismo doméstico já representa mais de 90% do total de viagens no Brasil e deverá crescer 6% em 2024.

Em 2023, o setor movimentou R$ 34,4 bilhões e promete ir ainda mais longe neste ano. Em setembro, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) registrou mais de 10 milhões de turistas nos aeroportos brasileiros, com 80% desse fluxo direcionado a destinos nacionais — o maior número da série histórica iniciada no ano 2000.

De acordo com o economista e colunista do Jornal CBN Campo Grande, Hudson Garcia, esse aquecimento reflete não apenas uma demanda reprimida, mas também o efeito direto da alta do dólar, que encarece as viagens internacionais.

“Além disso, a descentralização de destinos dentro do Brasil tem se consolidado. Locais menos explorados, como Sergipe e até mesmo Mato Grosso do Sul, têm ganhado espaço no roteiro dos brasileiros, aumentando ainda mais a diversificação econômica regional”.

O Ministério do Turismo prevê uma movimentação de R$157,7 bilhões entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025, na chamada alta temporada.

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