
A comunidade indígena situada ao lado da Vila Bordon, em Campo Grande, voltou a cobrar ações urgentes para reduzir os riscos no trânsito. Isso ocorreu depois de um atropelamento registrado na noite de sexta-feira (21). O caso, que deixou uma pedestre ferida enquanto atravessava a via, reacende a pressão por intervenções que melhorem a segurança. Essas intervenções são necessárias para aqueles que circulam diariamente pelo trecho.
A região, localizada próxima à Academia de Polícia, é usada com frequência por moradores da aldeia. Muitos caminham até postos de saúde e mercados, e diversas crianças utilizam o mesmo caminho para deslocamentos diários. Ainda assim, o ponto segue sem estrutura mínima para travessia segura.
Relatos de moradores apontam que o acidente ocorreu quando um veículo passou em alta velocidade e atingiu a pedestre. Segundo eles, a imprudência é recorrente no trecho, onde motoristas costumam desrespeitar os limites estabelecidos. Além disso, a iluminação considerada precária à noite dificulta a visibilidade tanto para quem dirige quanto para quem tenta atravessar a via.
Além disso, a via não possui faixa de pedestres e não conta com redutores eficazes. Um equipamento chegou a existir no passado, porém foi retirado. Em seu lugar, foi instalada uma lombada posicionada em um ponto considerado inadequado pelos moradores. Eles dizem que o obstáculo não reduz a velocidade de quem passa pelo trecho mais movimentado.
Cobranças e Mobilização da Comunidade Indígena
Diante desse cenário, o cacique Sílvio, liderança da aldeia, se mobiliza para cobrar providências das autoridades municipais. Segundo ele, apenas a reinstalação de um redutor no ponto onde os moradores realmente atravessam poderá diminuir os riscos. Além disso, ela poderá estimular motoristas a reduzir a velocidade antes de entrar no perímetro da comunidade indígena.
Os moradores defendem que a situação exige resposta urgente. Apesar disso, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) foi questionada sobre a possibilidade de instalar um novo redutor no local, porém não respondeu até o fechamento desta matéria.