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POLÍTICA X POLÍTICA

Rose Modesto defende Antônio Rueda, vê “tiroteio político” e diz que União–PP mira 2026 com Caiado

Rose Modesto defende Antônio Rueda, diz que acusações têm viés político por causa de pré-candidatura de Caiado em 2026.

Rose Modesto em entrevista, com fundo institucional do Grupo RCN
Em entrevista ao Grupo RCN, Rose Modesto defende Rueda e comenta estratégia da federação União–PP para 2026

E ex-deputada federal, Rose Modesto em entrevista ao portal RCN 67, saiu em defesa do presidente do União Brasil. Ela afirmou que as citações contra Antônio Rueda em depoimento de um piloto à Polícia Federal ocorrem em um ambiente “de disputa política”.

O depoimento atribui a ele ser “verdadeiro dono” de aeronaves usadas por investigados. Segundo a ex-parlamentar, o dirigente procurou a PGR e a PF. Ele apresentou comprovantes de pagamentos de voos e colocou seus sigilos à disposição. Rueda nega ter aviões e contesta qualquer vínculo com ilícitos.

“O Rueda procurou a PGR e a Polícia Federal, apresentou recibos dos voos e colocou seus sigilos bancário e telefônico à disposição. Quem não deve, não teme.”, Disse Rose.

No cenário nacional, a federação União–PP deliberou pelo desembarque do governo Lula. Eles estabeleceram prazo para que filiados deixem cargos. Esse movimento abre caminho para uma candidatura de centro-direita em 2026.

Nesse tabuleiro, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União) lançou a pré-candidatura ao Planalto e elevou o tom contra o Planalto. Internamente, a sigla trabalha para unificar apoios.

“O Rueda nunca usou R$ 1 do partido para voar. E, se o avião pertence a A ou B, como alguém vai saber quem já andou naquela aeronave?” garantiu a ex-deputada.

Para Rose, a sequência de ataques “se intensificou” após a decisão de romper com o governo e de apontar Caiado como projeto presidencial. A dirigente sustenta que não houve uso de recursos partidários em voos do presidente do União.

Ela afirma que, “se houver investigação, melhor”, porque “quem não deve, não teme”. Em paralelo, ressalta que critérios técnicos e comprovação documental devem orientar a apuração, não “ilações” do depoente.

“Esse tiroteio começou depois que a federação decidiu desembarcar do governo e construir uma candidatura própria com o Caiado. É reação política, não prova.” — Rose Modesto

As reportagens que divulgaram o depoimento do piloto apontam que ele relatou à PF ouvir, de um superior, que Rueda seria o líder de um grupo que financiaria a compra de jatos por meio de terceiros. Em reação, o União Brasil divulgou nota de solidariedade a seu presidente e classificou as alegações como “infundadas”.

Há também o registro de que o piloto é filiado ao PSOL, o que gerou questionamentos sobre a motivação do relato. De todo modo, a PF segue avaliando as informações.

“Infelizmente, virou disputa política. O depoimento do piloto não prova nada; é ilação. O Rueda pagou as viagens com recursos próprios, levou documentos à PGR e à PF e autorizou a quebra de sigilos. Se há investigação, melhor: quem não deve, não teme.” — Rose Modesto

Análise Política e Eleitoral em Mato Grosso do Sul

No plano político, a leitura de Rose é que a federação buscará consolidar palanques estaduais enquanto mede espaços com partidos do mesmo campo. Em Mato Grosso do Sul, ela diz que pretende debater cenários eleitorais de 2026, evitando “atalhos” e priorizando construção programática.