A Santa Casa de Campo Grande respondeu às acusações feitas por Ângela Maria Campos de Souza. Ela é filha de uma paciente de 75 anos em tratamento de hemodiálise. As acusações são sobre supostas falhas no atendimento prestado no pronto-socorro da unidade. O caso veio à tona após a idosa, que apresentava febre alta, delírios e fraqueza, ter enfrentado demora para ser atendida na madrugada de terça-feira (16).
Segundo Ângela, a mãe chegou encaminhada por uma clínica particular, mas enfrentou resistência para ser admitida e foi destratada por uma médica durante a triagem. Ela relatou ter ouvido comentários desrespeitosos e disse que apenas conseguiu o acesso após autorização de duas profissionais, mesmo diante da gravidade do quadro.
Resposta da Santa Casa às Acusações
Em nota, a Santa Casa informou que a paciente está internada há um período prolongado. Ela vem sendo acompanhada pelas equipes médicas da instituição. O hospital afirma que a família recebeu suporte e orientação desde a semana passada. Reuniões foram realizadas com os serviços de Cirurgia Vascular, Nefrologia e a diretoria clínica para esclarecer o estado de saúde e alinhar expectativas.
A direção destacou que as expectativas manifestadas pelos familiares não condizem com a real condição clínica da paciente. Todas as condutas adotadas foram definidas com base na evolução do quadro. Elas foram tomadas dentro dos limites terapêuticos indicados.
Posicionamento sobre o Incidente com o Médico
Sobre o episódio envolvendo o médico acusado, o hospital afirmou que houve um desentendimento. Além disso, o profissional foi alvo de agressão física por parte de um familiar. Diante disso, o médico solicitou apoio policial. A instituição orientou que o agressor não retornasse às dependências do hospital, seguindo protocolos de segurança.
A Santa Casa reconheceu a angústia da família. Contudo, reforçou seu compromisso com o cuidado humanizado, o diálogo e a prestação de atendimento ético e responsável. Afirmando que seguirá acompanhando o caso com seriedade.