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RISCO À SEGURANÇA

Cinco viadutos e uma ponte são alvo de ação na Justiça na Capital por falta de manutenção

Estruturas apresentam fissuras, infiltrações e buracos; promotoria pede obras imediatas para evitar acidentes

Viaduto Senador Italívio Coelho, localizado entre as avenidas Ceará e Afonso Pena (Foto: Rodrigo Moreira/ Massa CG)
Viaduto Senador Italívio Coelho, localizado entre as avenidas Ceará e Afonso Pena (Foto: Rodrigo Moreira/ Massa CG)

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) acionou a Prefeitura de Campo Grande na Justiça pela falta de manutenção em cinco viadutos e em uma ponte do município.

Laudos técnicos apontaram fissuras, infiltrações, buracos e até ausência de guarda-corpos, o que pode colocar motoristas e pedestres em risco.

Entre as estruturas em situação precária estão os viadutos Senador Italívio Coelho, Pedro Chaves dos Santos, Brigadeiro do Ar José Hélio Macedo Carvalho, Dib Jorge Abussafi e Naim Dibo, além da ponte da Avenida Manoel da Costa Lima.

O MPMS afirma que a prefeitura foi alertada desde 2019 – através da instauração de inquérito civil promovido pela 26ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural, Habitação e Urbanismo – mas não tomou medidas efetivas.

“O Viaduto Dib Jorge Abussafi, na Avenida Mascarenhas de Moraes, por exemplo, permanece sem proteção lateral, expondo pedestres ao risco de queda. Já na Rua Trindade com a Avenida Costa e Silva, próximo à UFMS, buracos na laje e diversas falhas estruturais continuam sem reparo, apesar da apresentação de um cronograma de obras não cumprido pelo Município. No Viaduto Brigadeiro do Ar José Hélio Macedo, embora a vistoria inicial não tenha apontado problemas críticos, a ausência de manutenção pode agravar a situação”, detalha o Ministério Público. 

Problemas nos Viadutos de Campo Grande

Outro ponto crítico segundo a instituição é o Viaduto Naim Dibo, entre as avenidas Fábio Zahran e Fernando Corrêa da Costa. No local, há fissuras e infiltrações identificadas desde 2019 que não foram resolvidas.

“Em março deste ano, o município realizou reparos após nova denúncia, no entanto a ação foi paliativa e insuficiente, aponta”.

Segundo a promotora Luz Marina Borges Maciel Pinheiro, a omissão da gestão municipal ameaça a segurança coletiva. A ação pede que a prefeitura seja obrigada a realizar reparos emergenciais e a adotar um plano de manutenção regular.