Uma área de 29 mil metros quadrados que possui quadra poliesportiva, campo de futebol, pista de atletismo, quadra de vôlei de areia, parque infantil, vestiários, banheiros adaptados e prédio para administração. Construído na aldeia Jaguapirú, em Dourados, este foi o primeiro complexo de uma vila olímpica indígena do Brasil. Foi inaugurada em 2011, com investimento de R$ 1,4 milhão no projeto pelo Ministério do Esporte, mas hoje está em ruínas.
Era para ser um local de prática esportiva e de lazer como uma opção para a redução dos índices de violência na reserva, em razão do consumo de álcool e de drogas, um dos grandes problemas apontados pela comunidade.
Os portões do complexo esportivo ficam abertos o dia todo, mas raramente se vê alguém por lá. O parque infantil já nem existe mais, os banheiros foram depredados e estruturas todas enferrujadas, colocando em risco quem passa pelo local. As salas multifuncionais que até então eram projetadas para desenvolver ações de cultura nunca foram utilizadas e o que se vê é só um rastro de destruição.
Embora esteja em uma área que pertença ao Governo Federal, a administração da vila olímpica ficou aos cuidados da prefeitura de Dourados. A SENSUR, Secretaria de Serviços Urbanos, já realizou alguns serviços paliativos de roçada e limpeza, mas isso há muito tempo. Desde então, a vila olímpica indígena, a primeira do país, motivo de orgulho para os douradenses está quase que totalmente inutilizada. Bem no meio da maior reserva indígena urbana do brasil.