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Campo Grande, 16 de abril

Diretores da Unimed falam sobre nova UTI e atendimentos durante a pandemia

Maurício Simões, superintendente da cooperativa, e Silvana Mendonça, diretora do hospital, foram os entrevistados

Por Nyelder Rodrigues
09/06/2022 • 15h00
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A pandemia de covid-19 trouxe um novo panorama para a saúde mundial e desafios foram impostos a todos que trabalham na área. Diante disso, o Jornal CBN Campo Grande conversou nesta quinta-feira (9) com Maurício Simões Corrêa, superintendente da Unimed local, e com Silvana Mendonça Demeis, recém eleita diretora clínica do Hospital Unimed.

Um dos assuntos comentados foi a nova UTI (Unidade de Tratamento Intensiva) da Unimed Campo Grande, que terá atendimento tanto neonatal quanto pediátrico. A previsão é que o prédio fique pronto em agosto e tudo entre em funcionamento em setembro. Contudo, a entrevista também foi marcada com explicações sobre o atendimento na pandemia.

"Hoje estamos vivendo um momento que já era esperado", explica Maurício ao comentar o aumento de casos de covid e de pessoas com sintomas respiratórios, por causa da chegada do outono, além de outras doenças. "Na semana passada, 30% dos exames colhidos eram positivos para covid. De 10 pacientes com quadro, três com covid. Há outras viroses".

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Ele endossa a fala completando que houve uma mudança no comportamento dos pacientes. "Durante dois anos as pessoas se habituaram a usar exclusivamente o pronto-atendimento, e hoje o reflexo é que 70% dos atendimentos são classificados como verde", diz, continuando.

"Você tem sintoma, quer ser atendido, mas não precisava estar ali, pois o local é designado para atender urgência e emergência. Por isso ocorrem as demoras e o represamento. Voltem a procurar seus médicos que os assistiam até antes da pandema, e deixem pronto-socorro para situações realmente de urgência e emergência", clama.

Silvana segue na mesma linha. "Hoje existe um temor que uma doença gripal seja covid e possa dar uma repercussão grave na saúde da pessoa. As pessoas vão ao pronto-socorro pois estão alarmadas. Entendemos isso, mas é nossa obrigação também trazer a informação para essa população e dizer que essa procura precoce traz esse represamento".

Confira a entrevista na íntegra:

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