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Campo Grande, 27 de julho

Famílias começam a deixar o Mandela na próxima semana

Anúncio foi feito na manhã desta sexta-feira (8) pela prefeitura da capital; construção das casas tem prazo de 12 meses para ser concluída

Por Gerson Wassouf
08/12/2023 • 15h30
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Todas as 187 famílias que moravam na comunidade do Mandela, região norte da capital, vão receber moradia própria. As primeiras 38 famílias afetadas pelo incêndio, ocorrido há três semanas, serão realocadas a partir da próxima quinta-feira (14). A medida foi anunciada pela prefeitura de Campo Grande, na manhã desta sexta-feira (8).

A prefeita Adriane Lopes (PP) garantiu que a construção das casas no lote disponibilizado no bairro José Tavares vai começar imediatamente no início da semana que vem.

Prefeita Adriane Lopes e diretor Claudio Marques em coletiva de imprensa

Até que as casas sejam construídas, as equipes da prefeitura continuarão dando suporte. Abrigos próximos estarão abertos para comunidade, estamos encerrando ano levito, as escolas estarão abertas para receber essas famílias e quem não quiser ir para abrigo, vai acompanhar o processo de construção das casas [...] No local do José Tavares já foi feita medição, já tem água e a Energisa está em processo conclusão da implementação”, afirma a prefeita.

 

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O próximo lote em que serão iniciadas as construções será no Jardim Talismã e, além dele, estão previstos outros três locais para as famílias, no Iguatemi I e Iguatemi II e a prefeitura ainda estuda a última região com lote disponível.

Ainda segundo a prefeita, as 38 famílias que serão levadas para o bairro José Tavares, semana que vem, vão poder ficar em abrigos, até a conclusão das obras, que tem previsão de 12 meses.

Serão investidos recursos próprios do município com valor de aproximadamente R$15 milhões na construção das moradias e cada família terá que pagar parcelas de R$ 185 em um prazo de 260 meses (30 anos).

De acordo com o diretor-adjunto da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha), Claudio Marques, há um critério para as escolhas das primeiras famílias que vão para a área construída, além de ser feito um aluguel social.

"A prioridade são as famílias que estão na tenda, que foram as famílias que perderam tudo e, entre elas de forma democrática, será utilizado o sorteio social. Nós não podemos escolher e selecionar quem a gente achar. Acho que tem prioridade ou não. Então, tudo será feito através do sorteio. Lógico que as famílias que já estavam com o processo em andamento, iniciarão, né? Junto com as outras que tiveram o barraco todo queimado. E aí, na sequência, a gente sorteia o restante. Inclusive, a gente vai sortear para as outras famílias, que ainda estão na falta de definição da última área, que é a quinta", explica.

As notícias agradaram a moradora da comunidade Márcia Rodrigues, que há nove anos aguarda por uma moradia digna.

"A situação na tenda está difícil, quente, muito quente, você não aguenta ficar lá dentro, mas estamos aí para poder esperar [...] Eu fiquei muito feliz com a notícia, muito contente que a gente vai sair daqui e logo nós já vamos ter a nossa casinha. Eu ainda não sei se estou entre as primeiras selecionadas, vamos aguardar pra saber", concluiu.

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