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Campo Grande

Lojistas querem redução de ICMS e apoio para evitar falência

Manifestantes tomaram a frente da Prefeitura, após passar na governadoria

Manifestantes pedem apoio do prefeito para reduzir perdas - Isabelly Melo
Manifestantes pedem apoio do prefeito para reduzir perdas - Isabelly Melo
Policiais fizeram forte aparato de segurança na PrefeituraGuardas de braços "dados" para conter acesso a prefeitura

Os comerciantes e motoristas de aplicativos que estão hoje em protesto nas ruas da Capital pedem redução de ICMS no combustível e apoio para que o varejo sobreviva. Eles passaram mais cedo pela governadoria e neste momento se concentram diante da Prefeitura de Campo Grande. No local, eles foram recebidos com forte aparato de segurança e o prefeito Marquinhos Trad (PSD) foi até a frente da prefeitura para conversar com os manifestantes.

O presidente da CDL, Adelaido Vila, destacou que os comerciantes querem estabelecer um diálogo com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Ele afirma que o setor quer apresentar as necessidades para sobreviver durante a pandemia, principalmente agora que os estabelecimentos estão fechados. 

Presidente da CDL Adelaido Vila durante o protestoAdelaido Vila, presidente CDL

“Nosso varejo está sangrando na UTI e sem respirador”, disse. Vila ainda ressalta o pedido para redução do ICMS. Ele explica que, quando o produto passa pela fiscalização, o comerciante paga o imposto. Com as portas fechadas, lojistas estariam pagando por impostos mesmo sem vender os produtos. 

Carreata

Os motoristas de aplicativo também pedem queda no ICMS do combustível diante de altas nos preço da gasolina. Eles afirmam que desde a última carreata não houve qualquer sinalização de diálogo com o Governo. Os motoristas ainda reclamam dos aplicativos, que não reajustam as tarifas há anos, mesmo com o aumento do preço dos combustíveis. 

O representante da associação de academias, Marcos Freire explica que a reivindicação do setor é pela inclusão como serviço essencial. Ele afirma que as academias devem ser consideradas como serviço essencial, assim como a profissão de educação física.