RÁDIOS
Três Lagoas, 15 de junho

Indicador aponta que 41% da população adulta do país está inadimplente

Em Três Lagoas, as dívidas que lideram ainda envolvem, principalmente, cartão de crédito

Por Israrel Espíndola
22/05/2024 • 10h48
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O número de inadimplentes no país teve mais um aumento em abril de 2024, em comparação com abril de 2023 e atinge 68,76 milhões de brasileiros. O indicador realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo serviço de proteção ao crédito SPC Brasil, aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos, 41,82% estavam negativados em abril de 2024. Em comparação com o mesmo período de 2023, o indicador apresentou crescimento de 2,84%.

Este cenário não é diferente em Três Lagoas. Para dona de casa, Patrícia de Oliveira, fazer a tarefa de casa não é fácil, mas evitar usar o cartão já uma grande economia. Já a estudante de enfermagem, Emily Francesquine Rodrigues, sabe que o orçamento não fecha no final do mês e acaba usando o cartão de crédito, mas usa com moderação.

A inadimplência chama atenção e o grande vilão dos trabalhadores é o cartão de crédito, além das dificuldades proveniente dos juros ainda altos e da inflação acima da média. O salário mínimo não acompanhou as altas e com isso mais pessoas ficam endividadas e negativadas.

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Dos 41% dos brasileiros que têm uma dívida, a maioria é por conta do cartão de crédito. Em Três Lagoas, as dívidas que lideram ainda envolvem também o cartão de crédito, seguido do empréstimo pessoal. Mas para evitar essas dívidas é preciso planejamento. O economista, Michel Constantino, pontua que a negativação dos brasileiros é preocupante e orienta as famílias para organizar e planejar os seus gastos.

“Os dados do SPC são muito preocupantes. Quando você pega a trajetória de endividamento e inadimplência, vendo que o país passa por crescimento de emprego, com a taxa de desemprego caindo cada vez mais, mas com um crescimento da inadimplência. Todo mundo de dívidas, que é controlável, mas inadimplência já é mais preocupante, para economia, comércio e para as famílias”, avaliou o economista.  

Veja na reportagem abaixo:

 

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