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Três Lagoas, 24 de abril

Polícia Civil investiga quinto suspeito de participar de execução de trabalhador

Vítima foi assassinada com vários tiros, no bairro Jardim Ipacarai, em Três Lagoas

Por Kelly Martins
06/01/2022 • 08h00
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O Setor de Investigações Gerais da Polícia Civil apura o envolvimento de uma quinta pessoa na execução do trabalhador Francisco Guitemberg Vieira Pinto, de 61 anos. A vítima foi assassinada com mais de 14 tiros no dia 21 de dezembro, enquanto aguardava o ônibus para ir trabalhar, no bairro Ipacarai. De acordo com informações obtidas pela reportagem, o suspeito identificado pela polícia seria supostamente quem efetuou os disparos. Para não atrapalhar as investigações, a identidade dele não foi divulgada pelo setor policial. 

Quatro pessoas de uma mesma família estão presas temporariamente (30 dias) por envolvimento no homicídio. O quinto investigado também seria parente e integrante da família. A Polícia Civil informou que investiga quem, entre eles, seria o mandante do crime e busca pela arma utilizada no assassinato. 

Entenda o caso 

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Em entrevista coletiva realizada no dia 28 de dezembro de 2021, o delegado Regional de Três Lagoas Rogério Fernando Makert Faria, detalhou que entre os presos está uma mulher, de 41 anos, que teria, supostamente, acusado Francisco de violência sexual e que foi vista no local por testemunhas minutos antes dos policiais chegarem. Os outros envolvidos são tios e sobrinhos. Foram presos um homem de 25 anos e três mulheres, que possuem 41, 30 e 28 anos. 

Segundo as investigações policiais, a mulher que denunciou a violência sexual morava na mesma rua da família e sustenta que Francisco teria invadido a casa dela em uma madrugada, após retornar do trabalho, e a violentou sexualmente. As outras pessoas envolvidas com o homicídio teriam visto este fato e passaram a fazer ameaças contra Guitemberg.

A polícia concluiu que ele estava, de fato, sendo ameaçado e que chegou a compartilhar isso com alguns amigos. Para se proteger das ameaças, também chegou a pedir para o motorista do ônibus, que o transporta para o trabalho, passasse mais perto da casa dele. No entanto, Guitemberg não registrou nenhum boletim de ocorrência. Os quatro presos possuem passagens pela polícia por violência doméstica e agressão. A vítima do homicídio não tinha nenhum registro.

A polícia descarta que Guitemberg foi assassinado por engano, mas segue investigando a denúncia de estupro. A mulher que o acusa concedeu à polícia depoimentos contraditórios. 

Confira a reportagem abaixo:

 

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