REPERCUTIU
Para o representante do Movimento de Lutas por Moradia, Marcos Bocato, não justifica somente a questão de falta de terrenos, mesmo sendo uma verdade. Três Lagoas, segundo ele, dispõe do loteamento Jardim das Primaveras e não vai adiante porque não existe infraestrutura. “Nosso administradores sempre se preocuparam em doar terras para indústrias e nunca se preocuparam em comprar terras para projetos populares. É uma vergonha alegar somente falta de terras, pois muitas vezes o poder público foi alertado para esse risco, mas, quando o governo não ouve as bases, acaba acontecendo isso. É vergonhoso para nossa cidade”, comentou no facebook.
COBROU
O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT/MS), participou de uma reunião com o ministro das Relações Institucionais da Presidência da República, Eliseu Padilha, para cobrar a liberação de recursos federais para Mato Grosso do Sul. “Viemos pedir a liberação das emendas relativas aos restos a pagar em 2012, 2013 e 2014, fundamentais para conclusão de obras em vários municípios do nosso Estado”, cobrou o senador. Três Lagoas, inclusive, está na relação dos municípios que não receberam os recursos de emendas parlamentares desse período. Ao todo, o município tem para receber cerca de R$ 10 milhões do governo federal.
CARGOS
Notícias Relacionadas
Ainda na reunião com o ministro das Relações Institucionais da Presidência da República, o senador Delcídio do Amaral aproveitou para discutir com Padilha a questão dos cargos federais no Estado, que já começaram a ser substituídos. O engenheiro agrônomo Celso de Souza Martins foi nomeado para comandar a Superintendência Federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no estado. A próxima nomeação deve ser do ex-deputado federal Akira Otsubo para a Superintendência do Ministério da Pesca e Aquicultura.
REUNIÃO
A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) sugeriu que a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado realize audiência pública com Secretários de Fazenda das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste para discutir os impactos que a unificação da alíquota do ICMS pode provocar nos Estados produtores. A senadora ressaltou que hoje não há uma avaliação real do impacto econômico provocado pela mudança. Segundo ela, Mato Grosso do Sul seria prejudicado em cerca de R$ 400 milhões por ano e os fundos de compensação que serão criados cobririam apenas 20% dos prejuízos.
MOVIMENTADA
Ontem, o comércio de Três Lagoas estava bastante movimentado, em razão do pagamento de salários dos servidores do Estado e município e da Parada Geral das fábricas de celulose da Fibria e da Cargill. A expectativa é que Três Lagoas, daqui para frente, volte a ter o seu comércio aquecido.
