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Polícia

PM prende homem que matou catador de papel a pedradas

O assassino teria voltado à cena do crime para buscar um dos ?pés? de seu tênis que ficou ao lado da vítima

Adriano Souza da Silva de 29 anos pode ser condenado a 30 anos de prisão -
Adriano Souza da Silva de 29 anos pode ser condenado a 30 anos de prisão -

 

Foi identificado como José Roberto Bandelli de 56 anos, o catador de papel que foi assassinado na manhã desta segunda-feira (30) nas proximidades da quadra de areia localizada na Lagoa Maior no centro de Três Lagoas.

Segundo informações da PM (Polícia Militar) a vítima é natural de São Paulo capital, seus documentos foram emitidos no estado do Paraná e ele estaria na cidade há aproximadamente vinte dias.

ASSASSINO

A PM conseguiu prender o autor do homicídio poucos minutos após chegar ao local do crime, às 6h. Foram achados pelos policiais perto do corpo alguns pedaços de concreto uma faca com vestígios de sangue e um “pé” de tênis que a princípio seria do autor do homicídio.

Enquanto os policiais ainda registravam a ocorrência se aproximou do local do crime Adriano Souza da Silva, de 29 anos, os PM`s notaram que ele estava usando apenas um “pé” tênis e o outro pé estava descalço, e que coincidentemente o tênis era igual ao encontrado próximo ao corpo.

Ao questionar Silva sobre o fato o mesmo confessou aos policiais que teria matado o catador de papel com  três pedradas na cabeça.

CRIME

Segundo o assassino Bandelli foi morto ainda na noite do último sábado (29) por volta das 19h após uma discussão. Silva disse que estava bebendo água ardente com a vítima e outros mendigos quando teve início uma discussão, segundo ele o catador de papel teria o ameaçado e puxado um canivete para agredi-lo foi quando ele pegou um pedaço de concreto bateu na cabeça da vítima e foi embora em seguida sem saber que havia cometido o homicídio.

Silva confessou a Polícia ter matado Bandelli a pedradas, mas nega que tenha usado a faca encontrada no local do crime para consumar o fato. O caso foi registrado no 1º DP (Distrito Policial), segundo Letícia Moris, a delegada que está à frente do caso, Silva vai ser enquadrado por homicídio qualificado por motivo fútil e caso seja condenado pode pegar até trinta anos de prisão.

PRESO 

Silva não é réu primário e no último dia (10) de abril foi liberado do Estabelecimento Penal de Cassilândia (EPcas) após cumprir dez meses de pena em regime fechado pelo crime de furto.