Veículos de Comunicação

Esportes

América do Sul aposta em tradição contra novidades da Europa

A Europa, ao contrário, já viu a tetracampeã Itália e as campeãs França e Inglaterra irem embora

O renascimento da seleção do Uruguai, que faz nesta Copa do Mundo sua melhor campanha desde 1970, simboliza a aposta sul-americana em seleções tradicionais para desempatar a briga em títulos mundiais com a Europa, que tem apenas um de seus quatro campeões mundiais ainda vivos na África do Sul.

Até hoje, cada continente tem nove conquistas. Gana e Japão, que ainda joga nas oitavas de final, são as seleções que ainda têm chance de aumentar os membros desse “clube”.

Bicampeões, Argentina e Uruguai já estão nas quartas de final, fase na qual terá ainda mais um representante, Brasil ou Chile, que se enfrentam nesta segunda-feira (28), e ainda pode contar com o Paraguai, que enfrenta o Japão na terça-feira (29)

A Europa, ao contrário, já viu a tetracampeã Itália e as campeãs França e Inglaterra irem embora – as duas primeiras na fase de grupos, e os ingleses neste domingo (27), com derrota para a tricampeã Alemanha.

Sem as forças mais tradicionais, resta ao futebol europeu apostar em duas seleções fortes regionalmente, mas que ainda não conseguiram títulos mundiais: Holanda e Espanha.

Liderados pelos craques Robben e Sneijer, os holandeses, campeões europeus em 1988 e vice mundiais em 1974 e 1978, enfrentam nesta segunda a Eslováquia, e podem ter o Brasil pela frente nas quartas de final.

A Espanha, atual campeã da Europa, demorou a justificar a esperança da torcida nesta Copa: depois de perder para a Suíça, venceu Honduras e Chile sem mostrar um grande futebol, e agora tenta desencantar na terça contra Portugal, outra seleção que ainda tenta se firmar como estrela de primeira grandeza no cenário mundial – a seu favor, conta com a presença de um dos craques da atualidade, Cristiano Ronaldo