Aproximadamente 450 novos empregos formais – com carteira assinada – foram gerados em Aparecida do Taboado no primeiro trimestre deste ano. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o setor agropecuário foi o responsável por mais da metade deste saldo.
Cidade
Aparecida gera mais de 400 novos empregos no primeiro trimestre
Metade das vagas abertas foi destinada ao setor da agropecuária
De janeiro a março, o município registrou uma rotatividade de 1.704 admissões contra 1.252 desligamentos, saldo positivo de 452 novas vagas. Desse total de novos empregos, 272 foram criados apenas para atender a agropecuária. Ao todo, foram registrados 421 admissões contra 149 desligamentos neste primeiro trimestre. Hoje o setor emprega 397 trabalhadores formais, distribuídos em 399 estabelecimentos.
Em segundo lugar no ranking dos setores que mais contrataram está a indústria da transformação. O segmento foi responsável pela geração de 127 empregos com carteira assinada a mais no estoque, saldo conquistado através de 827 admissões contra 720 desligamentos. A indústria aparecidense é uma das que mais emprega hoje, com 3.192 postos de trabalho com carteira assinada, distribuída em 122 estabelecimentos. A média é de 26,2 empregos por estabelecimento.
Já o comércio também vem se mantendo em alta, com a criação de 54 novos postos de trabalho de janeiro a março. De acordo com o Caged, foram 184 contratações contra 130 demissões neste período. O segmento também ocupa a terceira colocação entre os setores que mais empregam no município: 750 trabalhadores atuam no setor, distribuídos em 439 estabelecimentos.
Por último, entre os setores que fecharam com saldo positivo no primeiro trimestre do ano está o de serviços. O segmento, que emprega hoje 674 empregos em 424 estabelecimentos, foi responsável pela criação de 18 novos empregos formais. Ao todo, foram registrados 121 admissões contra 103 desligamentos.
A construção civil, no entanto, segue em baixa. De janeiro a março, 18 postos de trabalho foram fechados no município, tendência também registrada no município vizinho, Três Lagoas, onde mais de 200 trabalhadores foram demitidos apenas em março. O setor emprega hoje 366 trabalhadores, distribuídos em 41 estabelecimentos de Aparecida do Taboado.
Cultivo de cana de açúcar lidera contratações no município
Os dados do Caged mostraram ainda que o cargo de trabalhador de cana-de-açúcar foi o mais procurado no primeiro trimestre. Com salário médio de R$ 735,18, a ocupação gerou 141 novos empregos. Em segundo lugar entre os cargos com maior saldo de empregos aparece o de confeccionador de calçados, com salário de R$ 740,70 em média e 94 novos empregos de janeiro a março. No mesmo período, 69 novos empregos de alimentador de linha de produção foram gerados no município. O salário é de R$ 883,60. O cargo de tratorista agrícola também ficou em alta no trimestre. Com rendimento médio de R$ 1.218,69, a agropecuária gerou 59 empregos para esta função. Além de tratoristas, o mercado aparecidense também está em busca de motoristas. A profissão foi a quinta com maior saldo de contratações, 18 novas vagas. O salário inicial é de R$ 1.287,88.
Já entre as profissões com mais demissões estão a de moldador de plantio por injeção (17 postos de trabalho fechados), inspetor de qualidade (15 a menos), apontador de produção (14), serventes (7 demissões) e estofador móveis (6 postos de trabalho fechados).
SALÁRIOS
Atualmente, o setor de serviçosé o que apresenta melhor remuneração inicial, R$ 1.304 em média. A construção civil aparece em seguida, com salário médio de R$ 1.213,15. No setor agropecuário, o trabalhador tem rendimento médio de R$ 1.057 mil. Além disso, o Caged aponta ainda os salários iniciais da extração mineral (R$ 1.050 mil), comércio (R$ 1.074 mil) e indústria R$ 953,44.