A criação de um cadastro positivo de crédito no Brasil faria com que 26 milhões de pessoas, na maioria trabalhadores informais, tivessem acesso ao mercado de crédito. Além disso, o sistema de gestão de risco permitiria uma queda de 45% nos spreads cobrados nas operações de financiamento, segundo estudo da Serasa Experian.“O cadastro positivo reduziria a incerteza na concessão. Quando se concede crédito baseado em informações negativas, como é hoje, o sistema de precificação dos juros fica imperfeito”, disse o presidente da Unidade Pessoa Física do Serasa Experian, Laércio de Oliveira Pinto.
O projeto de lei que cria o cadastro positivo entrou em tramitação em 2005, mas ainda precisa ser votado pelo Senado Federal. Embora seja uma demanda antiga do setor financeiro, as próprias instituições que defendem a implementação do cadastro não esperam a sua aprovação para este ano. “Não entendemos porque tanta dificuldade em aprovar uma lei que beneficia os tomadores de crédito e os credores”, afirmou o executivo.
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