O dólar voltou nesta terça-feira (8) a escalar o patamar de R$ 1,75, impulsionado pela jornada de aversão a risco no mercado internacional após uma série de notícias que reforçaram a cautela sobre a recuperação econômica após a crise.
A moeda fechou negociada a R$ 1,758 na venda, alta de 2,14%.
Esse foi o maior ganho diário desde 22 de junho. Na segunda-feira, a divisa caiu 0,23%, a R$ 1,721.
No mesmo horário, o dólar avançava 0,54% ante uma cesta com as principais moedas e subia com ainda mais força ante divisas emergentes como o peso mexicano e o rand sul-africano.
Diversos fatores foram apontados para justificar o pessimismo do mercado internacional.
Na segunda-feira, o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, salientou que os Estados Unidos continuam diante de vários obstáculos para garantir uma recuperação econômica firme.