
O problema Dunga x Rede Globo, que ganhou contornos públicos novamente após a agressão gratuita do técnico ao comentarista da emissora Alex Escobar, tornou-se um dos pontos delicados da relação da CBF com a emissora carioca.
Dona de privilégios até a Copa passada, a emissora passou a ter papel igualitário na cobertura com a chegada de Dunga. Mas os excessos do técnico passaram a atingir questões maiores, como os patrocínios.
Assim, a costura política tem sido uma das missões da entidade nos últimos dias. A Globo sempre teve alguns privilégios, que foram cortados. Mas a imagem da Seleção e a mínima exposição passaram a incomodar patrocinadores, que, embora não tenham obrigações contratuais, esperavam ter uma maior visibilidade no Mundial.
Coube a Rodrigo Paiva, assessor de imprensa da entidade e pessoa que tem ligação direta com Ricardo Teixeira, a missão de tentar amenizar a situação. Na segunda-feira (21), ele esteve conversando diretamente com os responsáveis pela cobertura da emissora, nos estúdios montados na concentração da Seleção, em Johannesburgo, buscando uma trégua.