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Federação sul mato-grossense oferece curso para sindicatos industriais

A finalidade do curso é informar e debater aspectos das relações do trabalho no Brasil

A Assessoria Sindical da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (FIEMS), no âmbito do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), realizará em 28 de julho, das 14h00 às 20h00, o curso Módulos Temáticos – Defesa de Interesses da Indústria – Relações de Trabalho. Os associados aos sindicatos industriais do Sistema FIEMS podem se inscrever, até o dia 16 de julho, na Incubadora Sindical, em Campo Grande.

A finalidade do curso é informar e debater aspectos das relações do trabalho no Brasil, como o histórico da legislação e sua inadequação ao mundo atual, a visão da indústria e a sua necessidade de modernização, temas importantes na agenda de defesa de interesses e as etapas do processo de defesa de interesses e o papel dos sindicatos nesse contexto.

Segundo a assessora sindical da FIEMS, Carolina Palhares, o programa do curso inclui o histórico da legislação trabalhista brasileira, inadequação da legislação ao contexto atual, visão da indústria sobre as relações do trabalho, papel do sindicato na defesa dos interesses do setor. Também estão contemplados os temas relevantes na agenda de defesa de interesses, como jornada de trabalho, terceirização, saúde e segurança no trabalho, demissão imotivada, cotas (deficiente, aprendiz, gênero e raça), ponto eletrônico e temas regionais.

Ainda está prevista a apresentação da visão da indústria sobre as relações do trabalho, que prega um sistema regulatório flexível para permitir outras modalidades de contratos, gestão das empresas e adaptação às exigências do mercado de trabalho. Também é defendida uma ampliação do espaço de negociação coletiva e de mecanismos autônomos de solução de conflitos.

Na visão da indústria, um moderno sistema de relações de trabalho pressupõe estímulos à contratação, com redução dos encargos diretos sobre o salário, não ampliação de obrigações indiretas, como a imposição de cotas, e eliminação da insegurança jurídica, que oneram o custo do trabalho e desestimulam a geração de empregos. O incentivo ao desenvolvimento tecnológico e capacitação dos trabalhadores também devem fazer parte desse sistema.