O trio de arbitragem capitaneado pelo uruguaio Jorge Larrionda, que não validou gol legal de Lampard, da Inglaterra, em cima da Alemanhha, e o do italiano Roberto Rosseti, bastante contestado pelos mexicanos no jogo contra a Argentina, não apitarão mais jogos nesta Copa do Mundo.
Ambos falharam decisivamente em partidas válidas pelas oitavas de final da Copa do Mundo: anulação e validação de gols polêmicos, o que foi reforçado pelas equipes prejudicadas durante e após os jogos. Depois da desclassificação do Mundial, os ingleses passaram a exigir o uso de tecnologia no futebol, recurso que a entidade máxima do futebol mundial rechaça vir a utilizar. A falha do trio no jogo entre Inglaterra e Alemanha partiu de um chute a gol de Lampard, que bateu no travessão e quicou no chão, com a bola claramente passando a linha que define o tento, invalidado.
No mesmo domingo (27), outro trio falhou feio. Carlitos Tevez, claramente impedido por mais de um metro, aproveitou sua situação para concluir a gol, o primeiro da Argentina sobre o México. O lance, validado pela arbitragem, foi, assim como aquele ocorrido no confronto entre as seleções européias algumas horas antes, exaustivamente mostrado pelos telões dos estádios, aumentando ainda mais a pressão sobre os árbitros.
Brasil
Enquanto uruguaios e italianos estão eliminados dos trabalhos no apito, o trio brasileiro foi mantido na Copa do Mundo para as quartas de final. Apesar de ter sido criticado por norte-americanos e ingleses antes mesmo de a bola rolar, Carlos Eugênio Simon continuará atuando no Mundial com seus assistentes Altemir Hausmann e Roberto Braatz.
A Fifa ainda não deifiniu quem irá apitar os jogos da próxima fase do Mundial.