
Um gol de Giuliano aos 43min do segundo tempo colocou o Internacional na semifinal da Copa Libertadores. O time gaúcho passou de fase mesmo com a derrota por 2 a 1 para o Estudiantes em Quilmes (Argentina). Na primeira partida, a equipe brasileira marcou também no final do jogo e venceu por 1 a 0.
Na fase seguinte, o Internacional fará um duelo de equipes brasileiras contra o São Paulo, que foi o rival da decisão na única vez que a equipe conquistou o torneio continental, em 2006. As duas partidas do confronto ocorrerão somente depois da Copa do Mundo.
Como precisava vencer a partida, o Estudiantes partiu para a pressão no início do jogo e conseguiu a vantagem que precisava em pouco mais de 20 minutos. Aos 18min, Verón acertou preciso lançamento para González, que aproveitou a saída atrapalhada de Abbondazieri e tocou para o gol vazio.
Apenas três minutos mais tarde, o time argentino chegou ao segundo gol quando Pérez acertou bonito chute de longe. O goleiro argentino Abbondanzieri foi, novamente, pego de surpresa.
Logo em seguida, D’Alessandro, do Internacional e Verón, do Estudiantes, discutiram rispidamente. O entrevero deu início a uma troca de empurrões entre os jogadores dos dois times. O árbitro colombiano Oscar Ruiz distribuiu quatro cartões amarelos para tentar acalmar a situação. Foram punidos, além dos brigões, Sandro, da equipe brasileira, e Boselli, do time argentino.
No restante do primeiro tempo, o internacional teve maior posse de bola, mas não criou boas chances de marcar o gol que lhe daria a classificação.
No segundo tempo, o Internacional partiu para o ataque e teve uma boa chance aos 29min, quando Andrezinho cobrou falta para boa defesa de Oreón.
Mas o gol que garantiu a vaga só saiu aos 43min. Andrezinho deu bonito passe para Giuliano, que bateu cruzado para marcar.
Depois do fim da partida, o zagueiro Desábato, da equipe argentina, começou a discutir com jogadores do Inter quando o goleiro reserva do time brasileiro, Lauro, acertou um soco no defensor. A agressão deu início a uma confusão generalizada entre os atletas, que foi parar até nos vestiários.