O IEL Nacional contemplou com bolsas do Bitec (Programa de Iniciação Científica e Tecnológica para Micro e Pequenas Empresas) 28 projetos de universitários de Mato Grosso do Sul que serão executados a partir do dia 1º de junho de 2009 e terão duração de seis meses. No mês passado, os estudantes participaram da primeira reunião no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande, para saber detalhes de como desenvolver os trabalhos.
Todos os projetos foram elaborados nas seguintes temáticas: Gestão, Tecnologia, Empreendedorismo e Inovação, nas áreas de Gestão Ambiental, Gestão Tecnológica, Eficiência Energética, Engenharias, Informação e Comunicação, Controle de Processos Industriais, Produção Alimentícia e Logística. No total são 16 projetos na área de gestão, seis de tecnologia, um de empreendedorismo e cinco de inovação, sendo que foram contempladas empresas dos segmentos da alimentação, cerâmica, máquinas e equipamentos, agroindústria, química e de comunicação.
Segundo o responsável por Projetos do IEL no Estado, Manoel Domingues Moreira, os estudantes precisam ter um professor-orientador com conhecimento na área a ser trabalhada. “É importante destacar que o intuito do Bitec é transferir, com baixo custo, conhecimentos da Universidade para as empresas, com aplicação direta no setor produtivo e exercício prático dos universitários, orientados por seus professores”, disse, completando que no ano passado 16 dos 25 projetos apresentados foram aprovados. “O principal motivo de não aceitação do projeto foi o não enquadramento ao tema”, ressaltou.
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Projetos
O Programa de Iniciação Científica e Tecnológica para Micro e Pequenas Empresas conta com a parceria do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e CNPq (Conselho Nacional para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Segundo Manoel Moreira, o estudante recebe uma bolsa no valor de R$ 300 e o professor-orientador também tem uma ajuda de custo.
No total, são 600 bolsas para todo o País, sendo que o número de projetos aprovados por Estado é definido de acordo com o a abrangência e conteúdo da proposta. “Após o período de execução dos projetos – que duram seis meses – eles ainda podem ser reconhecidos tanto em âmbito regional, quanto nacional”, concluiu Manoel Moreira.
