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Manual padroniza procedimentos policiais das instituições de segurança do Estado

?Este manual foi todo elaborado e revisado com base na legislação por quem atua na área e conhece as necessidades em cada setor da segurança?

As instituições de segurança pública do Estado têm a partir de agora um manual que padroniza os procedimentos policiais da Polícia Militar, Polícia Civil, Perícia, Bombeiros e Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops). “É um manual concebido dentro de uma política da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), com investimentos da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) para padronizar os procedimentos a partir de uma conduta comum estabelecida e que tem como principal finalidade melhorar o atendimento policial”, explica o superintendente de Políticas de Segurança Pública da Sejusp, coronel Geraldo Garcia Orti.

Com 530 páginas e subdividido em 14 capítulos, o Manual do Operador de Segurança Pública aborda os principais temas onde as polícias atuam, como abordagem policial, isolamento de locais de crime, acidentes de trânsito – com vítimas e sem vítimas -, entre outros assuntos. O manual foi elaborado por uma comissão formada por bombeiros, PMs, policiais civis e peritos que pesquisaram e analisaram os assuntos que contemplam as principais funções onde a polícia atua.

“Este manual foi todo elaborado e revisado com base na legislação por quem atua na área e conhece as necessidades em cada setor da segurança”, diz Orti. Estes profissionais que integraram a comissão puderam estudar e ouvir dos membros de seus setores, quais os principais tópicos que deveriam ser abordados no manual. Desde que a comissão foi instituída até a publicação do manual da segurança, foi um ano de trabalho.

Como o manual apresenta os procedimentos que devem ser seguidos pelos bombeiros, PM, peritos e Polícia Civil, o documento é visto como uma forma de integração das forças de segurança, uma vez que todos são orientados a conhecer o manual e assim conhecem a funções de cada um conforme a ocorrência em atendimento. “A elaboração deste manual é uma forma de integrar ainda mais as instituições de segurança. Isso traz um ganho de relacionamento interpessoal e entre instituições. Quem ganha com isso é o Estado e principalmente a comunidade que terá um atendimento policial melhor”, ressalta Orti.

Foram confeccionados 10 mil manuais que já começaram a ser entregues para todos os servidores das instituições de segurança pública do Estado. O coronel Orti orienta para que todos leiam com atenção e tenham o manual como documento de consulta. “Ter um reforço na informação facilita para que não ocorram erros. Conhecer o manual vai possibilitar que a apuração de crimes seja mais fácil”, observa.

Também serão entregues manuais para as academias da Polícia Civil e Militar. “O conteúdo deste manual fará parte das aulas nas academias. A diferença é que agora os novos policiais já serão formados com base neste documento, conhecendo todos os procedimentos de cada instituição de segurança, não só da que ele faz parte”, afirma o coronel. “O Manual do Operador de Segurança Pública é uma visão do Estado para a melhoria da prestação de serviço para a população”, completa Orti.