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Qualidade do ensino depende de comprometimento do aluno

A escola recebeu a melhor média das escolas estaduais no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em Mato Grosso do Sul.

O aluno tem que estar compromitido com a escola -
O aluno tem que estar compromitido com a escola -

“Enquanto a participação dos pais é necessária para a formação de um ensino de qualidade, o comprometimento dos alunos é fundamental para que isso possa se tornar realidade”, observa a diretora da Escola Estadual Dom Aquino Corrêa, de Amambai, Vilma Oliveira da Cruz.

A escola recebeu a melhor média das escolas estaduais no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em Mato Grosso do Sul. “A gente vê o empenho dos professores, por isso acho importante que nós também possamos ajudar para que a escola e o ensino sejam melhores”, afirma o estudante Alan Deliberali, de 10 anos, que cursa o sexto ano na escola.

Alan é aluno da escola Dom Aquino desde o primeiro ano do ensino fundamental e atualmente é monitor de sua turma, onde atua como líder ajudando colegas e professores. “A gente se esforça o máximo, mostra empenho para ter boas notas”, diz o garoto que foi matriculado na escola porque a mãe já conhecia o sistema pedagógico da instituição. “Meu irmão mais velho estuda aqui e minha mãe sabia que é uma escola boa”, conta Alan que sonha em ser médico, por isso não se importa com a frequente cobrança dos professores para que o estudo seja reforçado.

“A matéria que eu gosto mais é matemática, é a que eu prefiro. Em português eu ia médio, mas aí a professora conversou com a minha mãe que cobrou mais ainda e agora as notas já estão melhores”, explica o estudante que diz ser orgulhoso de estar em uma escola que tem destaque entre as estaduais em desempenho educacional.

Para estudantes do ensino médio, a forma como é aplicada a metodologia de ensino na escola beneficia para uma preparação mais completa para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Os professores trabalham com a gente desde o ensino fundamental uma forma diferenciada de aplicação de provas, parecida com os vestibulares e com o Enem. Eles estão sempre nos preparando e mesmo ainda estando no primeiro (do ensino médio) nós já estamos de olho lá na frente”, diz a aluna Bruna Moraes Souza, de 15 anos, que faz parte da primeira turma do ensino médio da escola que participou da Prova Brasil ainda no ensino fundamental.

“Essa preparação foi boa porque onde nós tínhamos grandes dificuldades hoje encontramos a facilidade. Chegamos ao ensino médio bastante preparados”, avalia a jovem Lenara Martins de Lima, de 14 anos. “Temos esta ajuda na passagem do fundamental para o médio, o que incentiva ainda mais a estudar, tanto que hoje são poucos os alunos que não querem continuar estudando, ir para uma faculdade”, ressalta Brenda Villa Amira, de 14 anos.

“O que nós vemos aqui é que os professores exploram bastante do potencial do aluno e a regra é que não se pode ir com dúvidas para casa”, lembra Marcell Martins Lopes, de 17 anos. “A escola dá esta ênfase no vestibular, nos estimula e isso nos faz sentir orgulhosos do nosso desempenho”, diz a Bruna Karina Bento Goularte, de 14 anos.

Os jovens fazem parte da mesma turma de primeiro ano e esperam que logo a escola em que estudam, além de ter a melhor média no Ideb, tenha também a maior taxa de aprovação em vestibulares e Enem.