A Diretoria e técnicos da Sanesul reuniram-se com representantes da Agência Nacional de Águas (ANA), do Ministério do Meio Ambiente, na sexta-feira, 12 de março, na sede da estatal, em Campo Grande. O objetivo da reunião foi a apresentação dos trabalhos da ANA para a confecção do Atlas Regiões Metropolitanas – Abastecimento Urbano de Águas e a apresentação da proposta de complementação para inclusão dos municípios de Mato Grosso do Sul.
O encontro serviu também para definir, com a Sanesul, estratégias para o levantamento e discussão dos dados sobre oferta de água no Estado, tais como mananciais utilizados para abastecimento, sistemas de produção de água, estações de tratamento de esgoto, seu planejamento e aproveitamento, entre outros. Durante a reunião, ficou definido que o gerente de Meio Ambiente, José Carlos Queiroz, será o interlocutor dos trabalhos entre a Sanesul e a agência.
De acordo com Queiroz, a partir desta semana (de 15 a 19 de março), os técnicos da Sanesul já vão iniciar a compilação das informações para encaminhar aos consultores. “A Sanesul será parceira da ANA, contribuindo para a elaboração do Atlas”, informou o gerente.
O encontro contou com a presença do superintendente adjunto de Planejamento de Recursos Hídricos, Sérgio Ayrimoraes Soares e da especialista em Recursos Hídricos, Ana Catarina da Costa Silva (ambos da ANA), além das consultoras contratadas pela agência para dar suporte à elaboração do documento, Maria Bernadete Sender e Flávia Sayuri.
Da Sanesul, participaram o diretor-técnico Victor Dib Yazbek Filho, os gerentes José Carlos Queiroz (Meio Ambiente) e Tânia Marchesi (Controle Sanitário), a especialista técnica Glória Cavalcante Freire (Gemam) e o gestor de Tratamento Carlos Karamalac (Geotec).
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Sobre o Atlas
O Atlas é um documento elaborado pela ANA, em parceria com outros órgãos, o qual oferece o diagnóstico das condições atuais de oferta de água das sedes municipais, identifica as principais alternativas técnicas (para mananciais e sistemas de produção de água) e as ações de gestão que garantam o atendimento das demandas para abastecimento humano nos horizontes de 2015 e 2025.
O escopo dos estudos inclui ainda ações de tratamento de esgoto necessárias para a proteção ou recuperação da qualidade da água dos mananciais adotados. O documento aponta déficits de oferta de água, presente e futuro, e os investimentos necessários para a garantia de sustentabilidade urbana, econômica e ambiental de um conjunto de 2.965 cidades, e suas respectivas bacias hidrográficas, distribuídas em todo o território nacional.
Em 2010, a Agência Nacional de Águas deu início aos estudos de complementação do Atlas para o restante do País, contemplando todos os municípios de Mato Grosso do Sul. Apenas Campo Grande estava inclusa no documento.
