Servidores do Poder Judiciário Federal, do Ministério Público da União, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) entram em greve hoje (26), por tempo indeterminado, em Mato Grosso do Sul. Em outros Estados, como na Bahia, a paralisação já vem ocorrendo há uma semana.
A greve irá mobilizar a adesão dos servidores públicos federais, lotados em Campo Grande, Três Lagoas, Dourados, Naviraí e Ponta Porã. Estima-se que são mais de 1,5 mil trabalhadores federais em Mato Grosso do Sul, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Federais e do Ministério Público da União (Sindjufe).
Antônio César Medina, representante do Sindjufe-MS, garantiu que o movimento grevista está amparado nas leis trabalhistas, garantindo o atendimento ao público de, pelo menos 30% do número de trabalhadores.
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Entre as principais reivindicações, está a questão do Projeto de Lei de revisão do Plano de Cargos e Salários. O pré-projeto dessa revisão está parado no Supremo Tribunal Federal (STF), a quem cabe a iniciativa de enviá-lo ao Congresso Nacional. O projeto que já existe, em tramitação, e que os servidores públicos federais reivindicam que seja revisado, prevê o congelamento dos salários por 10 anos.
“Já estamos com os salários congelados há mais de seis anos. Nem mesmo a correção da inflação a gente está recebendo”, disse uma servidora da Justiça Eleitoral, em Três Lagoas, que não quis se identificar. “Quem será prejudicado é o eleitor, porque atenderemos somente os casos de urgência”, informou.
Além do Projeto em questão, os servidores públicos reivindicam a equiparação salarial com os servidores dos Poderes Legislativo e do Executivo.
