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SES recebe nova orientação para coleta de amostra da nova gripe

Devido à falta dos kits, o instituto estará processando somente amostras coletadas em swabs

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) recebeu comunicado do Instituto Adolfo Lutz (SP) sobre como proceder em relação à coleta de amostras a partir desta terça-feira (18).

De acordo com a diretora do Instituto Adolfo Lutz (SP), Maria Lopes Salomão, “devido à falta de kits de extração de RNA manual no mercado mundial, estamos com falta desses insumos no Brasil. Esses kits são necessários para os procedimentos de diagnóstico de amostras coletadas por bronquinhos. Devido à falta dos kits, o instituto estará processando somente amostras coletadas em swabs, até segunda ordem. Em casos excepcionais de pacientes de UTI, encaminhar e-mail para a diretoria geral do instituto para autorização de processamento de bronquinhos.”

A diretora ainda afirma que “devido ao grande número de amostras enviadas pelos hospitais de São Paulo e de outros estados, muitas vezes inadequadas para processamento, aceitaremos amostras apenas de pacientes graves internados, óbitos e de surtos em comunidades fechadas, como preconizam as normas do Ministério da Saúde. Não aceitaremos amostras com colheita ou transporte inadequados.”

O diretor de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Eugênio Barros, esclarece que “o Lacen [Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul] nunca fez o exame específico para diagnosticar o vírus H1N1 2009 por orientação do Ministério da Saúde. O Lacen é responsável para triar e encaminhar as amostrar para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.”

Barros alerta que “o chamado exame rápido para diagnóstico da gripe A não é conclusivo para se ter certeza de que uma pessoa tenha o vírus H1N1, mas sim que ela está com algum tipo de gripe do grupo do vírus A.”