
A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) anunciou um pacote de obras para a unidade de Paranaíba, com foco imediato em dois eixos: a construção de um restaurante universitário e a edificação de duas novas salas de aula. Conforme os termos apresentados, o investimento totaliza R$ 1.645.907,21. Além disso, a cerimônia de autorização, realizada nesta sexta-feira (31/10) na unidade da Capital, reuniu dirigentes, pró-reitores, diretores e gerentes das 15 unidades. A presença do governador Eduardo Riedel (PP) foi aguardada, o que evidenciou a simbologia do anúncio para o ensino superior estadual.
Foram assinados os termos de autorização das obras durante a manhã, em ato considerado histórico pela administração universitária. Nesse contexto, a reitoria enfatizou que a rede estadual de ensino superior avança sobre gargalos de infraestrutura com planejamento, cronograma e dotação combinada entre Tesouro do Estado e recursos federais (FNDE/emenda de bancada).
Ainda durante o evento, o reitor Laércio Alves de Carvalho destacou que a expansão de restaurantes universitários e salas de aula tem efeito direto no cotidiano acadêmico. Segundo ele, a ampliação melhora permanência estudantil, reduz vulnerabilidades sociais e fortalece a qualidade do ambiente pedagógico. Além disso, a medida integra um pacote mais amplo que distribui investimentos por diferentes municípios, com foco em demandas estruturais recorrentes.
Paranaíba: valores, fontes e obras
Em Paranaíba, o restaurante universitário foi colocado em licitação com valor de R$ 1.191.769,72. Desse total, a composição financeira prevê Tesouro do Estado (R$ 15.225,56) e FNDE/emenda de bancada (R$ 1.176.544,16). Em paralelo, a ordem de serviço para duas salas de aula foi autorizada no montante de R$ 520.200,00, com Tesouro do Estado (R$ 50.836,95) e FNDE/emenda de bancada (R$ 469.363,05). Portanto, o pacote local chega a R$ 1.645.907,21, com foco em infraestrutura essencial para ensino e permanência.
Foi classificado como “histórico” o conjunto de ordens de serviço e licitações, especialmente pela garantia de quatro restaurantes universitários no plano geral da UEMS, conforme avaliou o reitor. Contudo, a justificativa para a escolha das prioridades recaiu sobre demandas concretas de permanência estudantil e cobertura de turnos.
Impacto acadêmico e permanência
O restaurante universitário atende, sobretudo, à necessidade de segurança alimentar e redução de evasão por motivos econômicos. Com isso, a UEMS busca garantir ritmo de estudos, ampliar o tempo de permanência no campus e, consequentemente, melhorar indicadores de desempenho. Por outro lado, as novas salas aliviam a pressão sobre a malha de espaços, permitindo remanejamento de turmas e atualização de layouts pedagógicos.
O que muda para o aluno
No curto prazo, a oferta de refeição a preços acessíveis tende a ampliar a permanência em período integral, favorecer projetos de extensão e, ainda, estimular atividades de pesquisa em horários estendidos. Enquanto isso, as salas novas devem desafogar rotinas, abrir janelas para metodologias ativas e, sobretudo, reduzir improvisos em horários de pico. Por fim, a combinação de alojamento pedagógico (salas) e apoio à permanência (RU) compõe uma estratégia pragmática de impacto rápido.
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