
A doença de hipertensão arterial atinge, atualmente, ao menos 11.285 moradores de Três Lagoas, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, ou seja, 9,8% da população. Esta fatia da população recebe atendimento médico gratuito através do programa municipal Hiperdia.
Vale ressaltar que o número de moradores de Três Lagoas que possuem a doença pode ser ainda maior, considerando que o paciente receba atendimento na rede privada de saúde.
Se comparado com a capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, o número é 14,1% menor. Se aqui a doença atinge 9,8% da população, na capital, o número chega 23,9%, de acordo com dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas de 2017 (VIGITEL), do Ministério da Saúde, divulgados nesta quinta-feira (26). Entre as pessoas da capital a doença atinge 24,6% de mulheres, enquanto 23,2% são homens.
A doença
A hipertensão arterial é uma doença crônica determinada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. A doença é um dos principais fatores de risco para a ocorrência do acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.
Para a prevenção da doença, o Ministério da Saúde recomenda que a população adote alguns hábitos saudáveis, como a prática de atividade física regular e uma alimentação com baixo teor de sal. Para o tratamento, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde e pelo programa Farmácia Popular. Para retirar os remédios, é preciso apresentar um documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro do prazo de validade, que são 120 dias.