Preto fosco está na moda. Pelo menos esta é a cor ditada para veículos – tanto de passeio, quanto caminhonetes. Em grandes centros os carros adesivados são vistos com mais frequência, mas, nos últimos 30 dias, não tem sido difícil encontrar um modelo desse tipo circulando pela Cidade.
A moda vem ganhando cada vez mais adeptos. Depois da febre dos altos falantes, adesivagens exageradas e coloridas, agora a predominância é discreta, em cores sem brilho. De acordo com o proprietário de uma loja que presta o serviço, César Batiston, a procura vai desde carros populares até os importados. “Há muitas vantagens nesse trabalho, o principal deles é que o adesivo protege a pintura, dá mais durabilidade à tinta. Agora estamos adesivando uma BMW”, conta.
Batiston cita ainda a economia, já que não é preciso gastar com polimentos. “A cera usada justamente para dar brilho, é dispensada. Basta uma lavagem com uma vassoura de pelos e sabão em pó para manter o carro limpo”.
Os interessados em mudar a cor podem optar, além do preto, pelo branco, azul ou prata. De acordo com o proprietário a média de preço vai de R$ 850 a R$ 1,2 mil. “Estou recebendo carros de outras cidades, até mesmo de São Paulo, pois lá o custo é muito maior”.
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A aplicação dura dois anos e não danifica a pintura, mas quem quer adesivar o carro precisa entrar em uma fila de espera de pelo menos 30 dias. “Há 45 dias estou realizando esse trabalho. Já foram mais de 12 veículos e há fila de espera. Todos os dias tenho trabalho”, conta.
Em modelos com a pintura original, a película serve com uma camada protetora. “O brilho continua perfeito, sem marcas ou desgastes, quando o adesivo precisa ser retirado. O mesmo não acontece sempre com veículos que já foram repintados, até porque não temos como saber se o serviço foi feito com cuidado e materiais de qualidade”.
Depois do aumento considerável na procura, a empresa dobrou o quadro de funcionários. “Como a demanda é grande, é preciso aumentar o pessoal para atender todos os pedidos”.
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