Depois de dois meses consecutivos com saldo negativo, Três Lagoas mostrou recuperação na geração de empregos formais. Em novembro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, foram admitidos 2.194 trabalhadores e demitidos outros 2.085, o que equivale a um saldo positivo de 109 postos de trabalho.
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O resultado fez com que a cidade ficasse na terceira colocação no ranking do Caged, feito entre os municípios com mais de 30 mil habitantes. A primeira colocação ficou com Campo Grande, com 683 novos empregos; a segunda, com Dourados, com 229 novas vagas. Isso mostra uma recuperação do mercado de trabalho depois de um período “no vermelho”.
Em setembro deste ano, Três Lagoas havia registrado um saldo negativo de 32 empregos fechados. Naquele mês, haviam sido contratados 1.931 trabalhadores e demitidos outros 1.963. Mas o pior resultado foi registrado no mês de outubro, quando 259 vagas de trabalho foram fechadas (1.722 admissões e 1.981 demissões).
Os dados do Caged, divulgados ontem em todo o Brasil, mostraram também que o setor agropecuário foi um dos principais responsáveis por essa recuperação. No mês passado, a atividade empregou 322 trabalhadores e demitiu outros 154, o que resultou em um saldo positivo de 168 novos postos de trabalho.
Em segundo lugar na geração de empregos, aparece o ramo de serviços, com 57 novos empregos (450 admissões e 393 demissões). Também ficaram em alta no mercado de trabalho os setores do comércio (15 novos empregos gerados neste ano) e serviço industrial de utilidade pública (10 empregos).
Esses setores foram responsáveis pelo equilíbrio do mercado de trabalho no município diante das demissões na construção civil e na indústria de transformação. No mês passado, esses dois setores foram responsáveis pela demissão de 143 pessoas (74 vagas fechadas na construção, o que representa queda de 2,15%, e 69 na indústria, queda de 0,70%).
ACUMULADO
Os dados do Caged apontaram ainda que, no acumulado do ano, o mercado de trabalho três-lagoense foi responsável pela geração de 3.257 novos empregos com carteira assinada. Ao todo, foram 26,9 mil admissões contra 23,6 mil demissões neste ano.
A construção civil foi a responsável por mais de 50% desse resultado. No ano, o setor admitiu 6.254 trabalhadores e demitiu 4.484, o que equivale a um saldo positivo de 1.770 novos empregos formais (105,99% de aumento).
Em segundo lugar, ficou o ramo de serviços, com a geração de 728 novos empregos (6.041 admissões e 5.313 desligamentos). Ainda se destacam na listagem a indústria da transformação – hoje o setor que mais emprega em Três Lagoas, com mais de oito mil admitidos no ano-, com saldo positivo de 181 novos empregos, e o comércio, com saldo de 194 novos empregos.
Segundo o Caged, nenhuma atividade fechou com saldo negativo de empregos neste ano. Entretanto, o setor com menor resultado foi o de extração vegetal, 12 vagas abertas no decorrer do ano (44 admissões e 32 desligamentos). Já a administração pública não registrou nenhuma contratação ou demissão no ano.
