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Apenas 4% utilizam ônibus em Três Lagoas, mostra estudo

Maioria da população da cidade se locomove de carro ou bicicleta, revela pesquisa

Transporte urbano é pouco utilizado; preferência maior é pelo uso de carro e, depois, bicicleta e moto - Claudio pereira/jp
Transporte urbano é pouco utilizado; preferência maior é pelo uso de carro e, depois, bicicleta e moto - Claudio pereira/jp

Apenas 4% da população utiliza ônibus em Três Lagoas. A maioria, 38% utiliza o carro com mais frequência para sua atividade principal. Já 23% se locomovem de bicicleta e 15% de motocicleta.

Os dados constam em pesquisa de opinião pública realizada por um grupo de empresas, responsável pela elaboração do Plano Três Lagoas Sustentável, que está fazendo um diagnóstico da cidade. O levantamento ouviu 1.060 pessoas.

O número de pessoas que andam a pé em Três Lagoas é bem maior do que as que utilizam ônibus. Segunda a pesquisa, 14% dos entrevistados vão para sua atividade principal a pé. O restante, a minoria, utiliza táxi entre outros meios de transporte.

A maioria dos entrevistados, 33%, leva de 11 a 19 minutos para ir de casa ao local de sua atividade principal. O levantamento mostra que 20% levam até dez minutos, outros 20% de 20 a 29 minutos, 9% de 30 a 59 minutos, 3%; uma hora, 2% mais de uma hora e 13% não sabem.

Ainda de acordo com a pesquisa, 52% dos entrevistados, quase, ou nunca usam o serviço de transporte coletivo em Três Lagoas. Apenas 5% utilizam alguma vez no mês; o restante de 1% a 2% andam de ônibus esporadicamente.

O percentual de usuários que qualifica a frequência de ônibus durante o dia na cidade também é grande. Segundo o levantamento, 80% não souberam precisar; já 10% consideram o serviço péssimo; 4%, bom; 3%, regular, e 3% ruim.

As regiões onde os moradores enfrentam grandes problemas com mobilidade/transporte são: Jupiá, Chácara Imperial, Vila Alegre e Quinta da Lagoa. Nos demais bairros existem problemas também. A região central é onde a situação é melhor.

PLANO
Atualmente o município está em fase de elaboração do seu Plano de Mobilidade Urbana. A criação atende a Lei Federal nº. 12.587, de 03 de janeiro de 201. “Essa lei obriga que todo município com mais de 20 mil habitantes tenha um Plano de Mobilidade, caso contrário não conseguirá recursos para executar obras nesse setor”, destacou o engenheiro da Secretaria Municipal Flávio Tomé, que está participando da elaboração do Plano.

O Plano será executado pelo Observatório de Arquitetura e Urbanismos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Fundação de Apoio à Pesquisa ao Ensino e à Cultura (Fapec). O Plano deve ser concluído em janeiro do ano que vem.