Veículos de Comunicação

Três Lagoas

Azul estuda custo de passagem para operar vôos comerciais

O governo do Estado já estaria adiantando o processo de licitação para a construção do novo saguão, o que seria exigência da Azul

A empresa está estudando o custo de passagem para operar vôos de segunda a sexta- feira de São Paulo a Três Lagoas -
A empresa está estudando o custo de passagem para operar vôos de segunda a sexta- feira de São Paulo a Três Lagoas -

A Azul Linhas Aéreas é mais uma empresa interessada em operar vôos comerciais em Três Lagoas. A empresa está estudando o custo de passagem para operar vôos de segunda a sexta- feira de São Paulo a Três Lagoas. Segundo a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) um levantamento foi realizado e constatou que o município dispõe de passageiros o suficiente para a empresa operar diariamente.

Para mostrar a necessidade da Azul Linhas Aéreas operar vôos comerciais em Três Lagoas, na tarde de ontem uma comitiva liderada pela vice- governadora Simone Tebet participou de uma reunião com representantes da empresa, a fim de viabilizar pouso e decolagem no município. Participaram do evento, a prefeita Márcia Moura (PMDB), o secretário de Desenvolvimento Econômico, Marco Garcia de Souza, e representantes das empresas Petrobras, Sitrel, Eldorado, International Paper (IP), Metalfrio e Emplal.

“A Azul se mostrou interessada e pediu um prazo para levantar os custos da passagem aérea e verificar a viabilidade do projeto”, afirmou a vice-governadora, que esteve representando o governo do Estado para quebrar os obstáculos que poderiam impedir a operação da empresa aérea no município.

Simone disse que o governo do Estado se comprometeu em construir mais 400 metros de pistas no aeroporto até 2012, o que seria uma das exigências do IV Comando da Aeronáutica (4° COMAR), com sede em São Paulo, para liberar pouso e decolagem em Três Lagoas. A exigência do IV Comar se deve ao fato do Edifício Ramez Tebet estar em direção a cabeceira do aeroporto. “Com a construção de mais 400 metros de pistas não teria perigo em relação ao edifício”, argumentou Simone Tebet, justificando que nem o Aeroporto de Congonhas (SP) não dispõe de uma pista de 400 metros de cumprimento.

Ainda de acordo com vice-governadora, o governo do Estado já estaria adiantando o processo de licitação para a construção do novo saguão, o que seria exigência da Azul e das demais empresas para operar vôos comerciais no município. “Os obstáculos foram quebrados, esperamos que até o mês de setembro essa situação esteja resolvida para que o aeroporto possa receber vôos comerciais”, completou.