Com apoio da Fiems, o BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) vai promover, nesta segunda-feira (20) e terça-feira (21/09), nos auditórios do Sesi de Dourados e Sicredi-MS de Três Lagoas, respectivamente, encontros empresariais para apresentar as linhas de financiamento disponíveis para empresas das duas regiões do Estado.
Os eventos fazem parte do Projeto SuperAção, do BRDE, criado para aumentar a proximidade do empresariado com a instituição financeira e debater as novas linhas de recursos, como o do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que possui taxas de juros fixas de 5,5 % ano e prazo de 10 anos para pagamento.
O BRDE tem uma previsão de contratar financiamentos de mais de R$ 100 milhões neste ano em Mato Grosso do Sul e essa linha é considerada ideal para o atual momento de expansão da economia porque objetiva o financiamento de máquinas e equipamentos nacionais para qualquer tipo de empreendimento.
O Banco só faz operações de financiamento em longo prazo e em valores acima de R$ 50 mil. “O PSI foi recentemente prorrogado pelo governo e vai operar até março de 2011. Isso quer dizer que, até o final do ano, o BRDE atenderá pedidos de financiamento dentro de suas condições privilegiadas”, disse o presidente do BRDE, José Moraes Neto, durante o encontro realizado no auditório térreo do Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande, no dia 13 de setembro.
Segundo ele, é importante que os empresários tomem conhecimento das condições existentes nos financiamentos do BRDE porque linhas como a do PSI somente poderão ser tomadas dentro de um prazo determinado e o banco só aceita pedidos de empréstimos, neste caso particular, até o fim de janeiro de 2011.
O BRDE tem um limite de operações liberado pelo BNDES para o segundo semestre de 2010 de R$ 1,6 bilhão, para atuação nos três Estados do Sul e Mato Grosso do Sul. Somente a agência de Curitiba (PR) prevê contratação de empréstimos acima de R$ 600 milhões no período, com destaque para a liberação de recursos para às micro, pequenas e médias empresas, cuja procura por financiamentos de longo prazo cresceu 72% no primeiro semestre de 2010.