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Três Lagoas

Cães poderão vigiar presídios

Comissão da Agepen, composta por quatro agentes, é responsável pelo estudo de viabilidade do projeto

 

LINHA FINA:

FOTO 01:
(DANILO FIUZA)

Renata Prandini
Cães treinados poderão reforçar a segurança interna e externa nos presídios de Mato Grosso do Sul. A proposta vem sendo estudada pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) há alguns dias e visa aumentar a vigilância e o combate ao tráfico de drogas e celulares dentro das unidades penais.
Segundo informações da Agepen, trata-se de um projeto de implantação a longo prazo. Entretanto, o primeiro passo para a possível implantação do projeto foi dado com a nomeação da comissão responsável pelo estudo do canil de cães penitenciários. A equipe é composta por quatro servidores que foram capacitados sobre o projeto recentemente – três servidores participaram de um curso de qualificação em São Paulo e outro no Exército.
Os servidores terão um prazo de 30 dias, podendo ser prorrogado, para apresentar o estudo de viabilidade da implantação do canil destinado a abrigar e treinar “cães penitenciários” que serão utilizados em ações preventivas no complexo penitenciário de Campo Grande.
Por meio da assessoria de imprensa, o diretor-presidente da Agepen, Deusdete Oliveira, informou que o aproveitamento de cães já acontece em outros estados. Como exemplo, está o Estado de São Paulo, um dos pioneiros e com os maiores canis em presídios de todo o País. E como afirmou o diretor-presidente: vem trazendo resultados positivos.
A expectativa é que, caso a comissão sinalize positivamente para a implantação do canil, os cães colaborem na realização de procedimentos de revista, frustração de possíveis tentativas de fuga e até motins e rebeliões.

ESTÁGIO
Uma das capacitações sobre o projeto aconteceu no final do mês de novembro. Dois servidores da Agepen participaram do Estágio Prático “Cão Penitenciário”, ministrados pelos agentes do canil da Penitenciária “Zwinglio Ferreira”, situada em Presidente Venceslau (SP).
Segundo a Agepen, a capacitação dos agentes durou cerca de dez dias: de 16 a 27 de novembro. Neste período, os servidores aprenderam técnicas de como operacionalizar um canil, noções básicas de veterinária, estresse e reprodução, teórica e prática sobre guarda e proteção do cão penitenciário, treinar o faro dos animais e armamento químico.