Em aproximadamente um mês de funcionamento, a Clínica de Atendimento Ambulatorial e Reabilitação da Apae (CAARA) já atendeu a 55 pacientes. A clínica ficou mais de um ano fechada por questões burocráticas do governo federal, assim como em razão da extinção de uma portaria que previa parceria com entidades filantrópicas. Resolvidas essas questões e com a nova regulamentação, a clínica passou a contar com o apoio financeiro do governo do Estado para o seu funcionamento, que se iniciou no final de outubro.
De acordo com a coordenadora de fisioterapia da CAARA, Maria Célia Vasquez Pereira, os pacientes já estão recebendo os atendimentos na área de fisioterapia e, a partir do dia 7 de janeiro, contarão também com serviço de terapia ocupacional, fonoaudiologia e psicologia. Ela disse que muitos atendimentos na área de fisioterapia estão relacionados a pessoas que se envolveram em acidentes de trânsito e tiveram alguma fratura. Atendimentos na área neurológica, casos de AVC, trauma ortopédico, traumatismo craniano, problema na coluna devido à má postura ou por uso de sapato com salto alto, LER (Lesões por Esforços Repetitivos), entre outros, também estarão disponíveis na clínica.
A coordenadora explicou que, para receber o atendimento no local, primeiro o paciente precisa passar por um profissional médico e, com o pedido de solicitação para fazer a fisioterapia, o paciente tem um encaminhamento para ser atendido na CAARA. Segundo ela, esse procedimento é válido para dez sessões de fisioterapia. Entretanto, quando há a necessidade de mais sessões, não existe a necessidade de o paciente interromper as atividades. A própria clínica solicita um novo encaminhamento ao paciente.
A CAARA funciona das 7h às 11h e das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira, e está localizada na avenida Filinto Müller. “No encaminhamento, consta o horário que o paciente receberá o atendimento, mas nós deixamos a critério dele a escolha do melhor horário, conforme o tempo disponível para fazer as sessões. Tem que existir essa adequação para o paciente não interromper suas atividades, pois, para que a fisioterapia produza bons resultados, não pode haver interrupção”, ressaltou.
Com uma boa estrutura e aparelhos de qualidade, Maria Célia disse que a ideia é aperfeiçoar ainda mais o serviço e atendimento oferecido. Ela ressaltou que a clínica atende a todos os pacientes, e não apenas os alunos da Apae. “O local é administrado pela entidade com recursos do governo do Estado. A Prefeitura, através da Clínica da Criança, é que faz os encaminhamentos”, informou.
A CAARA conta com seis fisioterapeutas, uma recepcionista e duas encarregadas de limpeza. A partir do dia 7 de janeiro, terá fonoaudiólogos, psicólogos e, futuramente, um médico.
