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Três Lagoas

Combustíveis: custos elevados preocupam revendedores

A negociação a respeito de eventual reajuste dos salários dos funcionários é um dos temas que está mobilizando os sindicatos patronal e laboral

Reajuste dos salários dos funcionários, novas exigências com relação à legislação fiscal, investimentos visando a adequação dos postos às leis ambientais e aumento das despesas com encargos sociais são algumas das questões que estão levando preocupação aos revendedores de combustíveis em Mato Grosso do Sul, que entre fevereiro e março terão que arcar com a elevação dos custos de manutenção de suas unidades.

A negociação a respeito de eventual reajuste dos salários dos funcionários, que se iniciam nesse mês de fevereiro, é um dos temas que está mobilizando os sindicatos patronal e laboral. Os trabalhadores pleiteiam reajuste salarial em torno de 24%, além de várias outras reivindicações que de forma direta e indireta são sinônimos de custos aos revendedores.

Os salários acumularam reajustes elevados nos últimos 08 (oito) anos, puxados em muito pela acelerada e elevada alta do salário mínino, que também teve aumentos bem acima dos índices medidores de inflação nesse mesmo período. O piso da categoria vem sendo superior ao salário mínimo, mas os empresários não conseguiram ainda repassar integralmente esse acréscimo a seus preços.

Paralelamente, o aumento de volume de vendas aconteceu em proporção bem menor ao necessário, o que resultou na queda da rentabilidade, o que coloca em risco a manutenção das empresas nesse ramo de atividade.

Os benefícios já existentes para a categoria profissional e previstos em Convenção Coletiva e na legislação trabalhista, acrescidos dos encargos sociais e demais encargos incidentes sobre eles, ao lado do reajuste salarial vindouro, certamente irão provocar impacto sobre os custos dos revendedores para a manutenção e funcionamento dos postos.