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Três Lagoas

Comércio demite mais de 150 pessoas no 1º semestre em Três Lagoas

Saldo de empregabilidade de Três Lagoas fechou negativo, no mês de junho

Expectativa com a chegada de novas indústrias é que aumente o número de contratação no comércio - Elias Dias
Expectativa com a chegada de novas indústrias é que aumente o número de contratação no comércio - Elias Dias

Seguindo os indicadores nacionais, o comércio de Três Lagoas, também sofre com a crise econômica do país, fato que se comprova através do índice de demissões no comércio, quando no primeiro semestre deste ano 162 trabalhadores ficaram desempregados, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

Até o final de junho Três Lagoas criou 2.021 vagas e demitiu 2.183, fechando a variação de empregabilidade negativa em -2,85. No mês de junho, o município contratou 230 pessoas e demitiu 236, saldo negativo de – 0,11.

No ano passado, mesmo com as demissões da UFN3 e outras indústrias, a cidade fechou o ano com taxa positiva de empregabilidade de 3,45, contratando 4.547 pessoas e demitindo 4.369.

Se comparado aos últimos 12 meses o município ainda possui saldo positivo, com taxa de empregabilidade de 1,99, com a criação de 4.415 novas vagas e 4.307, um saldo positivo de 108 vagas.

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Três Lagoas, Sueidi Silva Torres, ainda há esperança que o setor feche o ano com saldo positivo de empregabilidade. “Este ano a geração de emprego foi muito fraca, no ano passado tivemos um pouco de recessão, mas este ano piorou ainda mais. Mas temos esperança de melhoras, com a chegada de empresas e ampliação das fábricas”.

ESTADO

Em Mato Grosso do Sul, 886 trabalhadores ficaram sem emprego no  primeiro semestre, quando foram criadas 37.449 vagas e fechadas 38.335, taxa de empregabilidade de -0,72.

Porém, em junho o saldo de empregabilidade fechou positivo, o estado gerou 5.638 novas ofertas de trabalho, e fechou 5.546 vagas de trabalho, saldo de 0,08.

BRASIL

As demissões nas seis principais regiões metropolitanas brasileiras, antes concentradas nos setores de indústria e construção, se alastraram para as atividades de serviços e comércio, segundo informou o IBGE.

A população ocupada nas seis principais regiões metropolitanas encolheu em 1,3% em junho, na comparação ao mesmo mês do ano passado. Foi a maior queda nessa base de comparação da série histórica, iniciada em 2002. São 298 mil demissões.