Somente este ano foram instalado em Três Lagoas 37 quebra-molas e os pedidos para novas construções não param de chegar, tanto que esta tem sido a solicitação mais comum que chega ao Departamento Municipal de Trânsito (Deptran). Os papéis se acumulam e o diretor da pasta, Milton Silveira, afirma que esta não é a solução mais viável para o problema. “Em média são três pedidos por semana”, informou.
Bairros como Ipacaraí, Distrito Industrial, Santa Rita, Bela Vista, Vila Piloto, Paranapungá; além de avenidas como Eloy Chaves, Filinto Müller, Ponta Porã, Ranulpho Marques Leal e Antônio Trajano são alguns dos locais onde solicitações aparecem com frequência. “A maioria dos pedidos chega por meio dos vereadores, mas muitos moradores, presidentes de bairro, diretores de escola pedem a colocação de quebra-molas. O que eles não entendem é que esta colocação é proibida, além de não ser viável”, declara.
Embora a medida vá contra a Resolução de trânsito, alguns ainda são instalados para evitar acidentes. “Quebra-mola é uma exceção à regra. Se as pessoas fossem educadas, com certeza não precisaríamos colocá-los. Cidade que tem muitos (redutores de velocidade)é sinônimo de pessoas mal educadas; e sinceramente não gostaria de transformar Três Lagoas nisso. Precisamos ensinar as crianças a andar em um trânsito ruim, pois se formos atender todos esses pedidos; nunca vamos fazer instalações que cheguem”, observou.