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Três Lagoas

Dia Mundial do Meio Ambiente não é comemorado em TL

A cidade, que é a capital brasileira da celulose, desperta uma preocupação constante sobre o tema

Promotor do Meio Ambiente afirma que há boas providências ambientais de forma acelerada -
Promotor do Meio Ambiente afirma que há boas providências ambientais de forma acelerada -

Amanhã é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. Quase todas as cidades do planeta se dedicarão às atividades de preservação ou limpeza de rios, lagos, campos, montanhas, enfim, do meio ambiente e de reflexão sobre o tema.

Três Lagoas é uma das poucas cidades onde este dia de conscientização não haverá atividades ou manifestações à causa apoiadas pelo Poder Executivo.

De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Mateus Arantes, todas as ações referentes ao Dia Mundial do Meio Ambiente seriam transferidas para o dia 15 de junho e fariam parte das comemorações do aniversário da cidade.

Para muitas pessoas que moram em Três Lagoas, a explicação não se justifica, uma vez que o meio ambiente tem de ser preservado todos os dias. Aliás, a Semana do Meio Ambiente foi pouco lembrada na cidade. Com exceção da atuação mais ostensiva da Polícia Militar Ambiental e de algumas poucas entidades, a preocupação com o meio ambiente passaria em branco em Três Lagoas.

A cidade, que é a capital brasileira da celulose, desperta uma preocupação constante sobre o tema. Se por um lado, a sustentabilidade dos negócios são rigidamente observados pelo Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Três Lagoas ainda não implantou a coleta seletiva de lixo.

De acordo com o promotor do Meio Ambiente, Antônio Carlos de Oliveira, nós estamos muito aquém, mas precisamos fazer muito mais, não tem motivo para não comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente. Ele concorda que Três Lagoas está ficando para trás com a coleta seletiva, mas há boas providências ambientais de forma acelerada, como aterro sanitário.

Segundo o promotor, Três Lagoas é a segunda cidade que tem aterro para lixo; é uma das poucas cidades que tem duas estações de tratamento de esgoto. “E vai ter mais dez”, afirmou Oliveira.

Ainda de acordo com o promotor, a preocupação maior é com o novo Código Florestal. “Não podemos esquecer que o Estado de Mato Grosso do Saul é 70% do pantanal e não podemos acabar com isso”.