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Briga De Casal

Mulher tenta pôr fogo em namorado e é esfaqueada no braço

Ocorrência foi registrada como lesão corporal dolosa e violência doméstica

Caso foi registrado como lesão corporal dolosa e violência doméstica na Depac - Arquivo/JPNEWS
Caso foi registrado como lesão corporal dolosa e violência doméstica na Depac - Arquivo/JPNEWS

Uma briga de casal terminou em violência na noite de sábado (21) no bairro Nossa Senhora Aparecida, em Três Lagoas. A mulher, de 45 anos, foi esfaqueada pelo companheiro, de 39, no ombro direito e teve escoriações nos joelhos e suspeita de fratura no antebraço esquerdo. Durante a briga, a mulher tentou se defender e acabou esfaqueando o parceiro. O casal convive na mesma residência há aproximadamente um mês.

As versões dos dois foram registradas no boletim de ocorrência e elas se contradizem. De acordo com a mulher, foi o marido quem iniciou as discussões e as agressões, posteriormente. Ela sustenta que após o companheiro ter chego bêbado em casa, ela foi ao bar comprar cigarro e isso teria irritado o parceiro, que, começou a discussão e, depois, pegou uma faca e a agrediu.

Já a versão do marido, é a de que a mulher iniciou toda a briga. Em depoimento à Polícia Civil, ele disse que estava em casa e a companheira jogou álcool e tentou atear fogo nele. O homem ainda relatou que não saberia informar o motivo deste atentado e que “meu relacionamento estava tudo bem”. Após isso, o casal iniciou luta corporal e que a mulher pegou uma faca no guarda-roupa e desferiu o primeiro golpe contra ele.    

O caso foi registrado como lesão corporal dolosa e violência doméstica na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) e deverá ser investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM).

Socorro

A mulher relatou que ao acionar a Polícia Militar o companheiro fugiu. Uma equipe do Corpo de Bombeiros a encaminhou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ela foi transferida para o Hospital Auxiliadora com suspeita de fratura no antebraço esquerdo. A PM realizou rondas no bairro onde ocorreu as agressões, mas não encontrou o suspeito.

O homem também foi ao hospital e ao sair de lá, foi à delegacia de Polícia Civil, pois sabia que a PM o procurava.