Nesta terça-feira (26), às 8 horas, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Três Lagoas (Sinted) se reúnem com a prefeita, Simone Tebet para discutir o reajuste salarial e a reformulação do Plano de Cargos e Carreiras da categoria dos professores. O reajuste do funcionalismo público tem como data base janeiro, e desde sexta-feira (22) o Sinted e a Prefeitura negociam as mudanças.
No plano, estão propostas como redução da jornada do especialista de 40 horas semanais para 36 horas semanais e a regulamentação da hora-atividade do professor, sendo 50% cumprido na escola e 50% de livre escolha pelo professor.
O vice-presidente do Sinted, Petrônio Alves Correa Filho, disse que a manhã de hoje é extremamente importante. “Estamos passando por uma reformulação do Pano de Cargos e Carreiras. São muitos detalhes que serão discutidos e todas eles devem influenciar no reajuste. Atualmente esses 3% não são considerados suficientes pela classe”, comentou.
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Na quinta-feira (21), a prefeita, Simone Tebet e prefeitos das principais cidades do Estado, participaram da assembléia geral da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul). Durante a reunião foi recomendado que o reajuste do funcionalismo público municipal não ultrapasse um limite de 3%, para as prefeituras com data-base em janeiro – como é o caso de Três Lagoas. Anteriormente havia recomendação da própria Assomasul de um reajuste de 3% a 5%. Porém, depois de ouvir os prefeitos o limite imposto foi menor. Segundo a Assomasul em razão da queda na arrecadação das prefeituras.
PONTO POSITIVO
Uma das notícias consideradas positivas diz respeito ao transporte escolar, embora não atinja diretamente a classe trabalhadora. O governador, André Puccinelli anunciou um aumento de 10% "per capita" (custo por aluno) do transporte escolar para este ano letivo, que começa no dia 18 de fevereiro.
Além do repasse dos novos valores, com 10% de aumento, as prefeituras também tiveram 8% de aumento do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate), que em 2009 foi de R$ 2,8 milhões. Atualmente as prefeituras recebem R$ 110 por aluno para as linhas puras e R$ 66 para as linhas mistas – aquelas em que os ônibus das prefeituras transportam tanto os alunos dos municípios quanto os do Estado.
