Os leilões eletrônicos começaram a partir da percepção de que acompanhar a era tecnológica é imprescindível tanto para o setor privado, quanto para o público. O presidente da Comissão Permanente de Alienação Judicial Eletrônica, o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça César Castilho Marques, explica que o leilão tradicional fica limitado a comarca e o formato eletrônico disponibiliza a venda para todo o país.
A partir de 2012, o juiz conta que haverá mudanças no setor. “No início do ano abriremos um edital para as quatro empresas habilitadas ao leilão se recadastrarem e dar oportunidade também para novos interessados. Ainda no começo de 2012, não serão mais permitidos pregões mistos. Isso é uma forma de contribuir para a transição da digitalização”, disse ele.
Em agosto de 2010 foi publicado o Provimento nº 211, do Conselho Superior da Magistratura, que disciplinou o leilão eletrônico no Tribunal de Justiça de MS, visando mais eficácia para a realização dos leilões públicos, aumento da quantidade de participantes, propiciando maior divulgação das praças e leilões, barateando o processo licitatório e acelerando as vendas.
Os resultados benéficos já são evidentes pouco mais de um ano depois da criação pioneira dos leilões eletrônicos. “Tivemos visitas de outros tribunais em razão da nossa iniciativa e em janeiro receberemos uma equipe do Paraná. Este é o sinal de um trabalho reconhecido”, concluiu César Castilho.