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Três Lagoas

Estudo da Lagoa Maior será entregue à Prefeitura

Plano de Manejo diz que capivaras podem permanece na lagoa

Capivaras só podem ser vistas à noite -
Capivaras só podem ser vistas à noite -
A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) entregará à prefeita Márcia Moura (PMDB), na próxima semana, o plano de manejo emergencial da Lagoa Maior. O relatório define as principais ações que devem ser executadas para preservar o meio ambiente e o ecossistema da região.

“Esse relatório delimita todas as ações, em relação aos animais, vegetação, água, residentes, tudo o que contempla o local”, destacou a professora de biologia Maria José Vilela, uma das responsáveis pelo projeto. Pelo plano, por exemplo, cerca de 50 capivaras que habitam a lagoa poderiam permanecer no local, encerrando assim uma das mais polêmicas questões ambientais em torno da Lagoa Maior. 


O levantamento apontou que, apesar do animal ser hospedeiro do carrapato-estrela, o qual, se infectado pela bactéria, pode transmitir e provocar a febre maculosa, não existe caso da doença no Estado.  Segundo a biólogia Maria José Vilela, o carrapato pode se dispersar no meio ambiente de várias maneiras. Ela afirmou que esse parasita não se hospeda apenas em capivaras, mas em outros animais, como cavalos, cachorros, entre outros. “O que precisa ser feito é um monitoramento por parte da Polícia Militar Ambiental (PMA) em relação às capivaras”, comentou.

PARCERIA

Na última terça-feira, a Câmara Municipal aprovou projeto que permite a parceria entre a Prefeitura e a universidade para a realização completa deste estudo, que deverá abranger o conjunto das três lagoas. “Esse foi um plano emergencial, mas será realizado um plano mais completo, que analisará as três lagoas”, revelou. A parceria prevê que a Prefeitura doe para a UFMS os equipamentos necessários para as análises.

Em relação à ocupação do solo no entorno da Lagoa Maior, Maria José disse que essa é uma questão que necessita de um estudo mais detalhado, o qual ainda será realizado. Quanto à qualidade da água, o professor de geografia, André Pinto, que também participou da elaboração do plano, informou que foi feito um estudo sobre as condições de banho da água, o qual apontou uma grande quantidade de pó de mico na lagoa, o que torna o local inadequado para o banho.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NA EDIÇÃO IMPRESSA DO JORNAL DO POVO DESTE SÁBADO 10/09/2011