A greve dos 11 dos 21 carteiros dos Correios de Três Lagoas já prejudica, em média, 70% da entrega de correspondências em toda cidade. Segundo o secretário de finanças do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Telégrafos e Similares de Mato Grosso do Sul (Sintect/MS), Mário Gauto, são entregues por dia 22 mil correspondências. Após a greve, entretanto, esse número caiu e varia de cinco a oito mil. Ele acredita que já existam mais de 30 mil objetos encalhados no setor de distribuição. Gauto contou ainda que os nove carteiros que não aderiram à greve priorizam a entrega de correspondências consideradas urgentes, como Sedex, Sedex 10 e PAC (encomenda econômica). “Os talões de cheques distribuídos pelos Correios também fazem parte dos pacotes de urgência”, disse. Segundo a assessoria dos Correios em Campo Grande, contudo, o número diário de entregas no município é menor, 17 mil cartas, e o trabalho não “tem sido prejudicado pela da paralisação”.
A greve começou em todo o Brasil na última terça-feira. Em Três Lagoas, o grupo de carteiros resolveu aderir ao movimento na quarta-feira, e, desde então, o três-lagoense passou a receber suas cartas com mais atraso do que o normal. Segundo o secretário de políticas sindicais, Geraldo Ramires, mesmo antes de os carteiros decretarem a paralisação, já havia atraso na distribuição das correspondências da cidade.
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