A estudante do 1º ano do Ensino Médio, Fernanda Corrêa Alves, 14, está há sete meses no mercado de trabalho. Ela é auxiliar de escritório na Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina (Camda). A jovem conseguiu o emprego por meio do programa Aprendizagem Profissional, disponível no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
Outro jovem que conseguiu colocação profissional é Marcos Gabriel da Silva, 16. Ele é repositor na Triaço Hidráulica Elétrica Ferramentas e Ferragens. O rapaz conta que, com o curso, está aprendendo sobre marketing pessoal, como lidar com o público e técnicas de vendas. Já na empresa, ele coloca toda a teoria em prática. “Esta experiência vai enriquecer meu currículo”, frisou. Esforçado, Marcos Gabriel divide seu dia da seguinte forma: trabalha de manhã, estuda no Senac (Aprendizagem Profissional) à tarde e à noite cursa o ensino médio. “Acredito que no futuro estarei mais bem preparado em relação aos jovens que só estudam”, disse.
Esse programa foi criado com base nas leis que regulamentam a contratação de aprendizes por empresas de grande e médio porte e proporciona paralelamente prática profissional (desenvolvida na empresa) e aprendizagem teórica (na sala de aula do Senac). No total, são 1.112 horas de curso – 660 na empresa e 452 no Senac. Com essa carga horária, segundo a assessoria do Senac, os jovens recebem um ensino contextualizado que contempla as necessidades básicas de sua inclusão no mundo profissional e na sociedade. O curso tem um ano de duração. Após esse período, fica a critério da empresa contratar ou não o jovem trabalhador.
Confira a matéria completa na edição Nº 5.113, de 15 de janeiro de 2013, do Jornal do Povo.
